06 setembro 2005

As perplexidades da Casa Global

O furacão Katrina que inundou, e quase devastou, 80% da cidade-capital do Jazz, New Orleans, pôs a nu as debilidades estratégicas dos EUA no que toca à prevenção de catástrofes naturais.
As grandes chancelarias interrogam-se como foi possível a única superpotência global mostrar uma inabilidade pouco comum e tão grande perante a catástrofe que foi a passagem do furacão no Estado da Louisiana, em particular na cidade de New Orleans.
Só se surpreendem se não pararem um pouco para pensar na política ambiental norte-americana.
E já agora. Será que os EUA vão começar a pensar um pouco mais em Quioto e naquilo que poderia produzir se deixassem?

3 comentários:

Anónimo disse...

Enquanto for esta a administração e quem a suporta, duvido.
Mas que pode nascer um forte movimento de opinião, pode! - abraço, IO.

Antropomorfo disse...

hasta soldados mexicanos andan allá... creo que por primera vez en la historia.

Anónimo disse...

Debilidade ou indiferença?
Amigo, o meu comentário é baseado no que vi na TV e li na net e jornais.
A passagem do Katrina já estava prevista com antecedência suficiente para que as devidas providências fossem tomadas.
Os que puderam deixaram a rota do Katrina. Se grande parte da população tinha conhecimento do que seria a passagem do Katrina como explicar a indiferença do governo americano.
Permaneceram aqueles que não tinham dinheiro para deixar a rota do furacão.
Observei os depoimentos das pessoas que vivenciaram a tragédia. Na sua grande maioria negros e pobres.
Expôs a realidade, a desigualdade social que existe nos EUA.
Pensar na política ambiental não é interesse primordial. Dane-se o Tratado de Quioto.
Foi preciso um furacão de críticas para que o Bush levantasse a bunda da cadeira e tomasse alguma providência. Tardia...muito tardia.
No atual governo só há interesse em impor o medo, o terror e a guerra.
O Katrina me faz recordar o Tsunami. A região não tinha conhecimento da tragédida que estava para acontecer. Mas os EUA tomou conhecimento horas antes. Horas preciosas na quais um simples telefonema poderia ter evitado muitas mortes.