25 outubro 2005

Primeiro há que arrumar a casa

"Não faz sentido estar a pedir dinheiro aos doadores quando, na minha própria casa, o governo está a ser posto em causa", afirmou Carlos Gomes Júnior que vai apresentar uma moção de confiança a um parlamento onde parece já não gozar de maioria.
São palavras que elevam o sentido de Estado de Gomes Júnior.
Cabe aos seus “parceiros” políticos e sociais ponderarem nelas.
Mas cabe também ao Governo e ao partido que o sustém reflectir a melhor forma de não deixar cair o Governo na rua como parece ser a vontade de certos sectores políticos oposicionistas, alguns dos quais próximos da “tríada” guineense.

2 comentários:

Anónimo disse...

O primeiro Ministro da Guiné-Bissau tem surprendido pela positiva. Confesso que, eu que trabalhei de perto com ele, não esperava tanto.

Tem de facto tido uma postura de Estado e já granjeou a admiração dos principais parceiros do pais.

Pena que a ambição de um tão pequeno punhado de alguns possam pôr em causa um trabalho que beneficia tantos!

Mas a Comunidade está alerta e a margem de manobra é curta.

Mais um passo em falso e adeus Guiné-Bissau como país soberano.

Talvez seja menor dos males para aquele tão martirizado povo.

Pessoalmente não acredito que o Presidente Nino consiga libertar-se dos algozes que o rodeiam, infelizmente para ele e para a Guiné, os mesmíssimos do antigamente, os mesmos que não conseguiram aconselhá-lo ou demovê-lo de chamar as tropas senegalezas par matar o seu próprio povo. Mesmo que Nino Vieira por mera hipótese, tivesse reflectido e aprendido com os erros anteriormente cometidos, não terá qualquer chance de o demonstrar.

Assim, vai ter que ceder ao "djagudis" (abutres) que pairam à sua volta. Só que os djgudis preferem a carne putrefacta, têm prazer pelo cheiro a morte.

Pobre Guiné-Bissau que ainda não é desta que se endireita.

Como desejo do fundo do meu coração estar enganado!

Deus abençoe a Guiné.

Tuga Mané

Anónimo disse...

Como quis arrumar a casa, arrumaram-no a ele...