04 abril 2006

Entrevista ao Notícias Lusófonas

Por ocasião da visita de José Sócrates a Angola, o NL solicitou-me uma entrevista a que foi dada o título de «Empresários portugueses gostam pouco de arriscar» e que poderá ser lida, na íntegra, acedendo aqui.
Gostaria da vossa opinião, pelo que não se preocupem se atulharem os comentários.
Obrigado.

3 comentários:

Anónimo disse...

É uma excelente entrevista. Gostei particularmente da parte em que diz que «os portugueses (...) nunca foram muito dados a grandes riscos, sejam económicos – salvo raríssimas e honrosas excepções – seja a nível político – salvo quando os interesses particulares se sobrepõem e há necessidade de, caso necessário, achincalhar terceiros…»
Kandando,
OC

Upindi Pacatolo disse...

Meu grande Kota Eugénio, a entrevista é excelente e muito corajosa, como só o Kota faz. Sobre a China, o Kota faz alusão a um artigo passado, onde expôs a sua posição e foi duramente atacado. Não pretendo nem sequer chegar perto aos comentários então feitos. Vou tentar dar um contributo ao assunto: parece-me que a estratégia chinesa de expansão, pelo mundo dentro, faz parte do seu interesse nacional.A razão parece óbvia: por motivos demográficos, mais coisas menos coisas os chineses podem não caber na China. A acontecer acarretaria sérias ameaças a sobrevivência do próprio regime.Como o tempo da expansão imperial pela força parece já lá estar, então a China vê no binómio investimento/países emergentes ou pobres uma oportunidade para concretizar esse interesse nacional.Quando nesses países as regras do jogo democrático não são claras para atrair outros investidores, a China sabe aproveitar bem as oportnunidades para concretizar a sua estratégia: investimento + chineses. O resultado é que dá nas vistas, como acontece em Angola. Em países onde as regras do jogo são claras e transparente, como são os casos de Portugal e South Africa ( que conheço), os investimentos tendem a ser diversificados e as contra-partidas negociadas a contento das partes. Ainda assim, a presença chinesa nesses países não passa despercebida. Baste pensar nos restaurantes chineses e nas lojas dos 300. Angola precisa definir o seu interesse nacional e aclarar algumas regras do jogo para poder negociar contra-partidas e defender primeiro os angolanos.
Pacatolo

Mankakoso disse...

Pr' Ángola em forças! Na brógue du Mankakas!!!!
Kandandu!