30 setembro 2006

Alcides Sakala em entrevista ao JN

(foto©noticias lusófonas)

Uma interessante entrevista de Alcides Sakala, o actual líder parlamentar da Unita, ao jornalista Orlando Castro, do Jornal de Notícias.
Nessa entrevista Sakala aborda o seu novo livro “Memórias de um guerrilheiro; os últimos anos de guerra” (ed. D. Quixote, com prefácio de Maria Antónia Palla). Um livro que, infelizmente e apesar de já o ter há cerca de 2 semanas, ainda não tive oportunidade de o ler como desejaria, e cuja apresentação, em Lisboa, aconteceu na passada quinta-feira na Fundação Mário Soares; do livro Sakala realça que o mesmo não pretende ressuscitar fantasmas mas “permitir às presentes gerações entenderem melhor o passado, para construírem um futuro diferente, assente na tolerância, na inclusão e na justiça social”.
Mas Sakala, na entrevista ao matutino português, não se fica só pelo livro; será, talvez a parte mais currta da mesma. Vai mais longe.
Sobre Angola considera que 4 anos passados desde o fim da guerra civil já era tempo de haver uma verdadeira agenda política de reconciliação nacional realçando que o calendário eleitoral seria um dos mais importantes momentos num claro reencontro de angolanos; mas também aborda a reinserção social dos militares, a desminagem e o desarmamento civil, etc.
Aborda, ainda, as diferenças ideológicas entre a Unita e o Mpla, a centralização do poder e os vícios que ela encerra.

1 comentário:

Orlando Castro disse...

Juntando a experiência das matas à dos grandes areópagos da política internacional, Alcides Sakala mostra que nunca se esqueceu que Angola não se define – sente-se.

Kandando