11 setembro 2007

Fim ao Genocídio, ao Terrorismo, às Bombas

(Enquanto se puder falar em Terrorismo, relembra-se 9/11 ou 11 de Setembro)
Só de uma mente iluminada poderia vir a proposta que hoje/ontem surgiu na Internet via União Europeia, admitindo que tenha sido mesmo isto dito.
Segundo uma notícia aqui lida o Comissário (só esta palavra faz-me logo arrepios) Europeu da Justiça, Liberdade e Segurança, senhor Franco Frattini – se o nome quer dizer alguma coisa quanto à ascendência, está tudo explicado – propôs, ou pensa apresentar essa proposta aos eurocratas nacionais(??) que a Internet deixe de poder utilizar palavras como “Genocídio”, “Terrorismo” e “Bombas” que possam levar potenciais indivíduos que pensem provocar actos de terror – ou seja, terroristas, genocidas e bombistas, dizê-lo enquanto não for proibido – de aceder a portais e sites onde possam aprender fazer e manusear artefactos susceptíveis de provocar danos enormes – ou seja, bombas!
Realmente, é capaz de ter razão.
Se não se falasse em Terrorismo já há muito se tinha acabado a saga do 11 de Setembro que hoje, porque ainda não é proibido falar, relembramos os cerca de 3000 mortos causados pelo impacto de 4 aviões desviados nos EUA por pessoas que não poderemos, no futuro, chamar de terroristas.
Se não se escrevesse sobre Genocídio, provavelmente já teria acabado a saga de Darfur. Teriam sido todos exterminados sem que se soubesse. Nem se saberia dos seis italianos mortos na Alemanha devido aos senhores do código fechado muito característico de um País a que pertence o senhor Comissário.
Se não se contasse o que tem acontecido com Bombas desconheceríamos o que aconteceu em Londres, a 7 de Julho, em Madrid, a 11 de Março, em Beslan, a 1 ou 2 de Setembro ou, mais recentemente, o atentado de Argélia. Nem se falaria dos atentados na Turquia, no Iraque, na Indonésia, etc.
Ou seja, o Mundo era a tranquilidade absoluta!!!
Quase diria, e sem querer roubar protagonismo ao próprio, que isto é um proto-Bushismo!
Por vezes, ao quererem mediatismo, leva-os a dizer asneiras tão grandes. Ou teria sido uma deficiente interpretação do jornalista, ou interlocutor, que o ouviu? Como no caso de Madeleine McCann onde que já se traduzia “Full Match” por "100%" numa matéria, como o DNA, impossível de acontecer.
Enfim, é por estas e por outras…

3 comentários:

Adriano de Sousa disse...

ola, gostei do teu blog. relmente é muito interessante.
olha eu também tenho um blog e podiamos fazer parceria.
eu ja coloquei o link do teu blog no meu espero q coloques o meu também no teu.
www.adreporter.blogspot.com

Anónimo disse...

Nice site! Greetings from Mexico! :)

Jacqueline Sobral disse...

Eugênio, que susto você me deu! Quando comecei a ler o seu texto, com elogios à "maravilhosa" proposta, pensei: "Quê? Como assim?" :) A culpa é sempre de quem comunica ou informa o mal, né!? Tem muito presidente da república aqui no Brasil que acha a mesma coisa... Prazer! Acabei de criar um blog para discutir essas questões... É o Visões e Inversões" (visoeseinversoes.blogspot.com). Passa por lá a qualquer hora dessas... Um abraço!