08 novembro 2007

Na Guiné-Bissau no que toca a dinheiro... venha a Guerra...

(Golfinho em Bijagós; ©foto de JF.Hellio e N. van Ingen – daqui)

"A Guiné-Bissau passa, ou tem passado, por períodos, infelizmente demasiado longos, de falta de dinheiro para cumprir com as suas mais elementares obrigações.
São os professores que reclamam o pagamento de, pelo menos, 3 meses dos seus ordenados; é a função pública a reclamar o mesmo; são os funcionários dos correios a entrarem em greve, por 3 dias, a exigir o
pagamento de salários e subsídios referentes a 12 (doze!!!) meses; são as autoridades que dizem não terem condições para evitar que o país se torne num narco-estado quer por falta de dinheiro no Estado quer por via da corrupção instalada em certos e determinados sectores conforme foi relembrado por Amado de André, da agência da ONU para a Droga e o Crime, numa recente entrevista a um semanário português; o arroz, um dos principais produtos alimentares da dieta Bissau-guineense está apreços exorbitantes com a desculpa que só a Tailândia é que tem capacidade para exportar o produto e fá-lo a preços elevados; etc., etc., etc…
Todavia, parece que para certos produtos e para certas situações haverá dinheiro a rodos. É que não é crível que chineses exportem material bélico só pelos bonitos olhos da população e dos dirigentes Bissau-guineenses.
" (continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado na secção "Colunistas" do , sob o título "Na Guiné não há dinheiro para umas coisas, mas para outras…"

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas será que se pode chamar um país a esta região?

O mundo civilizado, neste caso da Guiné Bissau, cooperou, ou melhor, abusou demasiado das ajudas altruistas a uma elite que massacrou um povo que nunca aceitou nem aceitará tal gente.

Mas os ventos da história assim quiseram...