18 novembro 2008

Aprendi a ler com ele e seus amigos

(imagem daqui)

Aos cinco, a caminho dos seis anos, vê-los e lê-los era um dos meus maiores prazeres. Foi ver os seus livros que comecei a degustar da sua escrita e leitura.

Vinham do Brasil e aportavam, via porto do Lobito, à Livraria Magalhães (mera coincidência quanto ao seu homónimo computador-pochette lusófono) de onde o meu pai, então chefe de armazém desta Livraria, me trazia as revistas que me fizeram tomar gosto pela leitura e pelas personagens.

As revistas e os livros tinham o rótulo de Walt Disney.

Mas era a sua principal personagem e alguns quantos amigos que mais me atraíam e me faziam esperar pelas revistas.

Faz hoje a provecta idade de 80 anos. Mas prova que a idade não é sinónimo de senilidade. Bem pelo contrário.

O senhor, o kota, – já merece este sobrenome – Rato Mickey continua jovem e pronto para nos oferecer as suas inúmeras aventuras, mesmo que por outras mãos.

E como me divertia – e ainda me divirto, mas não digam nada a ninguém, – com ele e com o Pateta, o Zé Carioca, o Pluto, a Minie, a Margarida, o Bafo-de-Onça, o Donald e o Tio Patinhas, o Tico e o Teco, ou outros tantos como o Pernalonga (Bugs Bunny) ou o Lone Ranger e o Tonto, o Pompey e a Olívia Palito, etc.

Parabéns senhor Rato Mickey e não se esqueça de levar a passear o Pluto; mas veja lá se ele, agora, não pertence a uma raça perigosa!...

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