04 março 2009

À atenção da diplomacia angolana…

Jorge Rebelo Chicote (também escrito Georges Rebelo Chicoty), vice-ministro das Relações Exteriores angolanas terá afirmado. À chegada a Bissau, para onde se deslocou em representação do Chefe de Estado e em solidariedade na sequência dos atentados contra os dois líderes Bissau-guineenses, terá dito algo como isto:

"Casos como estes não podem repetir-se muitas vezes."...

António Aly Silva, de onde retirei esta informação, questiona, pertinentemente, o estadista angolano sobre quando e quantas vezes estas situações deverão ocorrer “Que aconteçam de ano a ano, a cada seis meses, aos fins-de-semana?”

Por certo que o estadista deveria querer dizer que estas situações não devem continuar a ocorrer no nosso continente, como em nenhum outro lugar. Que é altura de dizer basta. Mas há momentos que é preferível nada dizer do que criar balas com que nos possam atingir pela inoportunidade das palavras.

E se juntarmos as dúvidas, as pertinentes dúvidas que
Orlando Castro levanta após informações de Bissau, mais preocupantes se tornam as imperfeitas palavras de Jorge Chicote.

Uma potência regional, principalmente se ainda está a dar os primeiros e titubeantes passos, é mais susceptível de ser controvertida e enquadrável que uma grande potência…

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