05 outubro 2011

Dia Mundial do Professor e a cooperação lusófona

(Uma escola sob uma árvore no Huambo; uma idílica imagem que todos os políticos conscientes devem querer acabar)

"Hoje, 5 de Outubro, é Dia Mundial dos Professores.

Segundo a UNESCO são necessários mais de 18 milhões de professores para que a meta de Educação Primária Universal (EPU) seja atingida até 2015. De acordo com este organismo da Educação e Cultura da ONU, a “falta de professores qualificados é um dos maiores desafios para as metas da Educação Para Todos (EPT)”.

Entre os países que sentem a falta de Professores estão os PALOP e Timor-Leste!

Dado que Portugal sente, nesta a altura, necessidade de colocar os Professores excedentários – e mesmo aqueles que não o sendo estão em vias de o ser devido à austeridade – porque não fazer um acordo com os países irmãos que falam a língua de Luís de Camões, de Fernando Pessoa, de Agostinho Neto, de Mia Couto, de Amílcar Spencer, Alda Espírito Santo, ou José Gusmão, para lá colocar os excedentários.

Ganhariam os Professores pela experiência obtida e pelo enriquecimento cultural, os países receptores pelo desenvolvimento da língua e pela hipótese de novos formadores, e Portugal para minorar a sua dívida externa (já que só é isto o que os portugueses, ultimamente, pensam) com os fundos obtidos pela cooperação.

E, já agora, se era certo que o poeta timorense José Alexandre Gusmão defendia – será que ainda defende? – a língua portuguesa como padrão de união entre todo o povo maubere já o seu alter-ego político, Xanana Gusmão, pelo contrário, parece querer fazer desaparecer a língua colonial daquela zona geográfica. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado hoje no secção "Lusofonia"

1 comentário:

Anónimo disse...

A imagem da escola sob a árvore é de entristecer o coração. Infelizmente, nosso grande país, cuja presidenta está na Europa querendo ensinar ao mundo como se resolve crises, também possui muitas salas de aula sob árvores, dentro de estábulos, ou até não possui salas de aula....