27 setembro 2013

O receio das autárquicas, quem o tem?


"Uma das formas mais democráticas de um povo fazer ouvir a sua voz é através do voto que coloca na urna de forma livre, confidencial e justa (o voto do povo, mesmo que nos pareça de forma absurda, é sempre justa, livre e inteligente).


Se este é o passo mais livre e frontal que o Povo tem para fazer ouvir a sua voz, é também com o seu voto em autárquicas que os eleitores mais próximos estão dos seus eleitos e mais perto participam nos actos administrativos das suas regiões eleitorais, dos seus municípios, dos seus bairros.

Portugal está nesta altura em campanha eleitoral para eleger os seus representantes autárquicos onde proliferam, naturalmente, muitos candidatos independentes, ou seja, candidatos não subalternizados aos partidos que mandam, dispõem, da vida política do e no país.

É o princípio da liberdade e da participação comunitária dos povos na defesa dos seus direitos administrativos na municipalidade.

Também Moçambique vai a eleições autárquicas no final do ano, apesar da RENAMO, por razões que só aos seus dirigentes diz respeito, decidir boicotar a sua participação nelas, esquecendo aqueles que também em Moçambique a participação autárquica permite a entrada de independentes e que foram eles que estiveram na génese do MDM, actual terceira força política no parlamento moçambicano.

Ora, em 2011, numa reunião do Conselho de República, órgão consultivo do Presidente José Eduardo dos Santos, foi fixado 2014 como ano da realização das primeiras eleições autárquicas em Angola. Foi…

Ora, recentemente, o ministro da Administração do Território, Dr. Bornito de Sousa, de quem, pessoalmente, prezo a sua honestidade e frontalidade política e intelectual, anunciou em inícios de Agosto que, provavelmente, as ditas eleições – previstas constitucionalmente – só se deveriam realizar em 2015 e, reafirmou (algo já anteriormente dito e previsto na Constituição que “estabelece o princípio do gradualismo na implantação das autarquias”) que só iriam ocorrer em alguns regiões e municípios e como teste. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)

Publicado no semanário Novo Jornal, edição 297, de 27/Set/2013, 1º Caderno, página 21!

22 setembro 2013

Angola e o 41º Campeonato do Mundo de Hóquei

(logo obtido via portal do Campeonato)

Começou na passada sexta-feira,  em Luanda, no Pavilhão Multiusos o 41º Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, o Angola 2013.

E começámos bem com a vitória 8-2 sobre a equipa da África do Sul.

hoje começou no Namibe (Luanda e Namibe são as duas sedes do Campeonato).


Interessante jogo no Pavilhão Multiusos do Namibe (Welwitschia mirabilis) entre Colombianos e Norte-americanos (Colômbia 4 – USA 4 com 2-3 nos penalties).


E isto foi algo que não entendi neste novo – só pode – regulamento do Campeonato; até agora em nenhum Campeonato do Mundo e durante as poules existiram penalties para desempates. Só havia penalties nas eliminatórias.

Como também me parece ser altura do Comité de Rink Hockey alterar as dimensões das balizas que, salvo erro, são desde os primórdios do hóquei. Como se viu com o guarda-redes norte-americano e a sua avantajada volumetria (ajudado pelo equipamento), ele tapava a baliza por completo;

05 setembro 2013

Lobito em números



O Lobito em números numa interessante edição do semanário Novo Jornal, edição 294 de 6 de Setembro e que ocupa várias páginas, sobre o centenário da cidade.

02 setembro 2013

Lobito centenário!







A minha cidade é linda (assim começava uma canção angolana do início dos anos 70) e continua linda, assim digo eu.

Hoje, no belo dia de 2 de Setembro de 2013, a cidade do Lobito entra no restrito clube das cidades centenárias (que eu saiba só Luanda e Benguela são já centenárias).

As fotos que encimam este texto uma minha (a última) ou ximunadas do Facebook, nomeadamente de Maria Manuela Amoedo, de Quintino Trinta, de Dulce Magalhães ou de Stella Leite Velho