25 março 2006

Que se passa em Timor?

Image hosted by Photobucket.com Um País, uma Nação assente num único povo, maubere, decidiu agora criar, artificialmente, etnias ou gangues étnicos?
Parece ser isso o que se passa em Timor. E, segundo consta, ou é o querem fazer crer, tudo ao abrigo da passagem compulsiva de militares “amotinados” à reserva e, consequentemente, à vida civil.
Meus senhores, um povo que conseguiu mostrar capacidade para sofrer e ser Nação; um povo que vê um dos seus mais ilustres filhos estar pré-indigitado para concorrer ao cargo de Secretário-Geral das NU; um povo que, embora ainda pobre, poderá ser um dos mais ricos do Mundo, não pode, nem deve, deixar-se “abafar” por ritos importados como questões proto-étnicas ou “hooliganistas”.
Sinceramente, haver indícios de confrontos entre hipotéticas etnias da capital em que se opõem “os "loromonu" (naturais da parte ocidental do país) aos "lorosae" (da parte Leste)” e só porque a maioria dos disponibilizados se consideram “loromonus”, faz lembrar um pouco as velhas disputas “étnicas” portuguesas entre “morcões” e “árabes”.
Importem ritos, sim, mas importem os saudáveis. Deixem os mau par os outros.Timor-Lorosae é uma Nação que quer, por certo, ser reconhecida como responsável e culturalmente formada e não um ninho de vândalos para gáudios de alguns vizinhos a quem isso cairia como um favo de mel…

1 comentário:

Anónimo disse...

O que se passa em Timor não é uma questão tribal, mas de clãs. Um pouco à semelhança do problema da Somália, onde também só há um povo e, mesmo assim, os tipos matam-se sem descanso...