17 maio 2008

Galegos manifestam-se pela língua autóctone

A Associaçom Galega da Língua (AGAL), aproveitando a Celebração do Dia das Letras, vai manifestar-se este domingo, em Santiago de Compostela, numa iniciativa que espera aglutinar cerca de 30 mil pessoas, em defesa do reconhecimento da língua galega como língua nacional e como parte integrante da Lusofonia, dado que se reconhecem como falando "português da Galiza".
Um dos membros da AGAL, Alexandre Banhos Campo, defende que a Lusofonia teve o seu berço no Norte de Portugal e na Galiza, salientando que "o português original era a língua que se falava no século IX entre as cidades do Porto e Santiago de Compostela".
Recorda o activista filólogo que no Brasil o português é falado de uma forma diferente do que se fala em Lisboa, e ninguém duvida que as duas formas faladas não deixam de ser "português".

3 comentários:

  1. Boa tarde!

    Até podem ter a mesma origem, mas seguiram caminhos distintos!
    "português da Galiza", dá a impressão que os Galegos querem reduzir a própria língua.
    Muito portugueses querem se unir a Espanha, e os Galegos parecem querer precisamente o contrário.
    Ironias da vida!

    Cláudia.

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  2. "...Recorda o activista filólogo que no Brasil o português é falado de uma forma diferente do que se fala em Lisboa, e ninguém duvida que as duas formas faladas não deixam de ser "português"...."

    Ninguém duvida? Que grande filólogo que é o rapaz... No Brasil há séculos existe contestação, desde os tempos do Padre Vieira quando a maioria do Brasil usava o Nheengatu como língua principal, a essa mentirosa afirmação de que no meu país se fala "português". A língua dos brasileiros sempre foi e sempre será brasileira e absolutamente NUNCA portuguesa.

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  3. Os Espanhóis não se entendem, e querem meter Portugal para o barulho.
    Portugal não tem nada que ver com o grande ego das regiões espanholas.
    E dizerem que a independência portuguesa ainda não foi reconhecida, não nos interessa em nada. Até porque nós somos uma república, e aqui direitos monárquicos não fazem sentido.

    Boa noite!

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