tag:blogger.com,1999:blog-70684052024-03-07T03:47:30.061+00:00PululuPululu (do umbundo: diáfano; transparente)
Um local de opiniões abertas, eminentemente africanas - mas não únicas - onde a cultura, a política, a opinião, têm um lugar de acolhimento. Não contem com a intriga, pela intriga, mas uma boa pitadinha... nunca fica mal a ninguém. O dono deste "Pululu - Liberdades de um Kota Lobitanga" nunca foi anónimo; somente assinava sob o pseudónimo Lobitino Almeida N'gola, como o faz no Malambas.ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.comBlogger3390125tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-48023144650972074762024-02-21T17:29:00.001+00:002024-02-21T17:29:44.189+00:00Textos do "Pululu" bloqueados<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL0hIYd-avR60pv0d41IOYGOszDHz107EStL8n6gzxtKrC4r58aBykhHiniw_Zv7ZJvXigycbaXcvHd8fK5KdjgTzfDsVapeD3m_yoMckA4UBnRbb0O0z4dsg9TRXKI9KlHXP-LlJjxHhWcF09jOTg2ywwruIKk5TvxKTvpBAxpltkwnDLYCEWCA/s616/Pululu_logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="165" data-original-width="616" height="86" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL0hIYd-avR60pv0d41IOYGOszDHz107EStL8n6gzxtKrC4r58aBykhHiniw_Zv7ZJvXigycbaXcvHd8fK5KdjgTzfDsVapeD3m_yoMckA4UBnRbb0O0z4dsg9TRXKI9KlHXP-LlJjxHhWcF09jOTg2ywwruIKk5TvxKTvpBAxpltkwnDLYCEWCA/s320/Pululu_logo.jpg" width="320" /></a></div><p><br /></p>Há cerca de 1 nao, o Blogger bloqueou-me vários textos (ao todo, creio que foram 22 os textos bloqueados e que foram publicados entre 2006 e 2011) deste meu blogue. O <a href="https://www.facebook.com/EugenioCostaAlmeida/" target="_blank">Facebook</a>, fez-me o favor de o recordar e que recupero para aqui:<p></p><p>«<span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;">O meu blogue "Pululu" foi hoje alvo de uma razia pelo Blogger: 22 textos foram bloqueados sob 2 desculpas simultâneas de, e cito: «Determinámos que a mensagem viola as nossas regras [da comunidade] e anulámos a publicação do URL» e o «seu conteúdo violou a nossa política de Software malicioso e vírus» (e os outros textos não estão afectados?).</span></p><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;">O que é interessante é que a quase totalidade dos textos são de entre 2006 e 2011 e versam, essencialmente Angola e uma certa política <span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span>e social do País; no meio 3 inócuos: sobre férias, sobre relações China e Moçambique no âmbito do desporto e uma relação de artigos publicados num determinado período.</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;">Ah! e entre os textos bloqueados está um sobre o meu livro «Angola potência regional em emergência» e que nem fui eu que o publiquei (só o partilhei); continua a haver quem não goste que se associa a palavra "potência" a Angola...</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;">Pois, para bom entendedor...</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;">Mas o Blogger dá uma abébia, é ir aos textos rever e solicitar a sua republicação. Podem esperar sentados...</div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: inherit;"><a class="x1i10hfl xjbqb8w x1ejq31n xd10rxx x1sy0etr x17r0tee x972fbf xcfux6l x1qhh985 xm0m39n x9f619 x1ypdohk xt0psk2 xe8uvvx xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r xexx8yu x4uap5 x18d9i69 xkhd6sd x16tdsg8 x1hl2dhg xggy1nq x1a2a7pz xt0b8zv x1fey0fg" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fpululu.blogspot.com%2F%3Ffbclid%3DIwAR1mq9BeF5iS2_Y0OpYpdzkJmC-dX6ZX7CYwVxgBcf8wrjuBXCmPJfLnmk8&h=AT08Nln2bi5Vj0eZmSRkMLCXoqmqJIkhVIrU53m0K5krIIYYd3QeCOohFYqWeMjgLiId1B5rYQqGhILHmEDjmXqxmBMnkksUcCJoVs-fRLoOTonsOf-SAd9czMpEWW1jNg&__tn__=-UK-R&c[0]=AT3rqXsLH4ffMqW4ksHbWXsGzwSJ74HyTRv_bgdOZGuqCSOWkocvkRhbhzcu5MTMDzxeFM54ahUtMHgInSsRnDCDFgRsQw3em5Ia9vCWeGoqoaSAqVKpC4MQGSHWxw0fP-Zg3WVPRBMrNyDNf8-yIf_8gJPMX6JOPa_GiShksxbxF8WIETwvtQ" rel="nofollow noreferrer" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: transparent; border-style: none; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0" target="_blank">https://pululu.blogspot.com/</a>»</span></div>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-53750099632485654662023-08-06T19:54:00.002+01:002023-08-06T19:54:17.101+01:00Golpe de Estado no Níger, o ultimato da CEDEAO acaba hoje, 6.Ago.2023<p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Alguém sabe se a #CEDEAO já declarou guerra aos novos “donos”
e “subsidiários” de #Niamey, </span><a href="https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2023/08/06/interna_internacional,1541714/niger-tem-cenario-de-incerteza-a-poucas-horas-do-fim-do-ultimato-da-cedeao.shtml" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">após
o ultimato</a><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> do passado dia 30 de Julho de 2023, devido ao </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"><a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/07/28/militares-golpistas-nomeiam-novo-lider-apos-golpe-de-estado-no-niger.ghtml">Coup
d’État<span style="font-style: normal;"> nigerino, de 26 de Julho</span></a></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">?</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E, de realçar que o Golpe está a ter um <a href="https://expresso.pt/internacional/2023-08-06-Milhares-de-pessoas-celebram-em-estadio-autores-de-golpe-de-Estado-em-Niger-dec51c0d">forte apoio popular</a>; o regime era visto como demasiado corrupto e há uma, cada vez maior, hostilidade
contra as políticas externas francesas<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Certamente que se houver guerra, serão, unicamente, o
#Senegal, a #Nigeria, o #Benin – que já afirmaram estar disponíveis para atacar
os golpistas nigerinos e recolocar legalidade constitucional – e a
#GuineBissau.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A França – principal interessada, dado os “donos” das
minas de urânio serem empresas francesas –, a União Europeia principal
importadora de urânio nigerino para as suas centrais – de quase é mono-dependente
– e os EUA não irão, certamente, intervir directamente na questão porque não
desejam dar um bónus a #Putin.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Uma intervenção destas 3 entidades levaria o #Kremlim
a declarar guerra porque afirmaria que estavam a atacar russos, devidamente
credenciados no Níger e a pedido das autoridades deste país. Mesmo que o grupo
Wagner, não seja uma força oficial das Forças Armadas russas, mas após o
conflito entre Putin e o “cozinheiro” elas foram que “integradas nas forças o
Ministério do Interior”; e recordemos que Lavrov afirmou após o tal “conflito”
que o grupo Wagner continuaria a ser uma entidade a representar a Rússia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Acresce que a União Africana também manter-se-á “alheia”
a esta questão. Ela e uma acentuada plêiade de líderes africanos se devem
recordar das palavras de Putin no fórum Rússia-África, <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-06/putin-da-sermao-em-lideres-africanos-que-tentam-mediacao-com-ucrania">além
de não ter gostado das críticas sobre a invasão da #Ukraine</a>, quando ele
terá recordado aos africanos que muitos países ainda devem muito kumbu (dinheiro)
à #Russia – <a href="https://www.dw.com/pt-002/cimeira-r%C3%BAssia-%C3%A1frica-h%C3%A1-pa%C3%ADses-africanos-com-uma-d%C3%ADvida-impag%C3%A1vel-%C3%A0-r%C3%BAssia/a-66370091">como
também sublinhou Sandra Quiala</a> – e que, em qualquer momento, poderá exigir o
pagamento imediato dessas dívidas…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E também não esquecer que dois países, #BurkinaFaso e
#Mali, onde já ocorreram – e já há uns largos meses sem que a UA e, ou, a
CEDEAO tenham intervindo – e que gozam do apoio do grupo Wagner, ameaçaram a
CEDEAO que um ataque ao #Niger será considerada como uma <a href="https://www.lemonde.fr/afrique/article/2023/08/05/au-niger-le-risque-d-une-confrontation-militaire-inedite-entre-les-pays-d-afrique-de-l-ouest-se-rapproche_6184501_3212.html">declaração
de guerra</a> e que intervirão contra os “atacantes”. E para ajudar, há cerca
de umas poucas horas, a #Argelia que mantinha um certo “distanciamento” declarou
ser <a href="https://www.publico.pt/2023/08/06/mundo/noticia/argelia-opoese-intervencao-militar-travar-golpe-estado-niger-2059382">contra
uma intervenção militar</a> para travar o golpe.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em perspectiva uma possível “grande” guerra em<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>#Africa?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Logo, e no meio disto tudo, o que ainda – e certamente
– <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se está a rir, é o senhor de #Moscovo,
ou onde ele estiver…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O dia limite é – ou era – hoje, domingo, 6 de Agosto;
veremos o que se passará daqui a algumas horas quando terminar o ultimato da
CEDEAO, ou das duas principais potências da CEDEAO – Senegal e Nigéria – que começam
a se ver “cercadas” por regimes golpistas apoiados pelo grupo Wagner…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">#NigerCup</span></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-69150947832560123782023-06-27T14:59:00.003+01:002023-06-27T16:36:38.709+01:00Será que o "cozinheiro" caiu mesmo em desgraça e que a criação mordeu no criador?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEik-vfvD4j7pEMYiM052kJ1Crz5z4wcIQBVcfFsy1uwvywDij1wc7WzcENF8Mm8YcgXnzuGwT-RqW7EUo5YOKsfdKvuBAiX_NDTNWBCcEwJZXCFtGA7BYAlc6uHrbz6XaiM_drMDuRZ_ylNo8AikzxB-UqVEoGkBl2Zpkg5o420WYxKfxCW3qA3qQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="176" data-original-width="286" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEik-vfvD4j7pEMYiM052kJ1Crz5z4wcIQBVcfFsy1uwvywDij1wc7WzcENF8Mm8YcgXnzuGwT-RqW7EUo5YOKsfdKvuBAiX_NDTNWBCcEwJZXCFtGA7BYAlc6uHrbz6XaiM_drMDuRZ_ylNo8AikzxB-UqVEoGkBl2Zpkg5o420WYxKfxCW3qA3qQ" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Ainda
sobre o #RussiaCoup do passado dia 23 de Junho e o que se seguiu depois…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Quando
o suposto “Coup d’ État” terminou com intervenção mediadora – estranho, não? – de
um líder que é aceite, mais que objecto de um eventual respeito, no caso, o
presidente bielorrusso Aleksandr Lukashenko e com o qual Evegueni Prigozhin afirmava
que parava a sua “caminhada” que visava para pôr em “descanso” o Ministro da
Defesa e alguns “incompetentes generais”, questionei-me sobre a realidade deste
mediação e da pronta aceitação de Prigozhin, até porque se as Forças russas –
excepto uma parte aérea ou supostamente helis militares russos, que deveriam
ser mas das forças da </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">FSB (Serviço de Segurança Federal da
Federação Russa) e o SVR (Serviço de Inteligência Estrangeira), sucessoras da
antiga KGB.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Logo
no momento – ver minhas histórias no Instagram e Facebook – perguntei se a ida
de para a Bielorrússia (Belarus) não seria mais para controlar o presidente Lukashenko
– os russos só o apoiam para não perder a Bielorrússia – do que um “asilo dourado”
para o líder do Grupo Wagner".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Ora,
e de acordo com as afirmações, de ontem, de um Putin – que parecia querer dizer
aos seus compatriotas que é o líder da Nação que sempre foi (e que parece não
ser) e que continuará a ser –, parece que uma das 3 opções para os mercenários
do Wagner Group é poderem ir para Bielorrússia para ao pé de um líder que lhe
tentou fazer um Golpe. Estranho, não?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Ainda
mais, quando o MIREX russo, Sergey Lavrov, afirmou, ontem, que o grupo vai se
manter no Mali e na </span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 150%;">e<span class="gmaildefault"> </span>na<span class="gmaildefault">
República Centro-Africana (</span></span>RCA<span class="gmaildefault">) – como já estiveram em Moçambique (Cabo Delgado), e também estão no
Burkina Faso, Chade ou no norte da RDC –</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;"> (se as outras duas opções eram ir para casa ou integrar as forças de
Defesa Russas – novo facto estranho, porque aí todo o Mundo, incluindo chineses,
poderiam afirmar que Moscovo estava a intervir nos assuntos internos de outros
países, e, no caso, em África; e Putin, bem como Lavrov, sempre se mostraram
inteligentes no que tange a política externa russa…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Na
realidade, a ida dos mercenários do grupo Wagner para Minsk, não será mais para
controlar as hipotéticas armas nucleares táticas que os russos desejam colocar
em território bielorrusso (se forem para lá)?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Não
esqueçamos que Prigozhin deve ser, quer a nível russo, quer a nível mundial, a
personalidade quem mais e melhor conhece Putin (e os seus propalados sósias). E
que, certamente, se algum “suicídio” vier ocorrer muita coisa sairá para o
mundo virtual e comunicacional. E Putin, conhecendo-o, porque era o único que
sempre pôde circular e alimentar
Prigozhin foi o principal fornecedor de catering – e era ele quem
parecia ser o único que servia os pratos de Putin – no Kremlin e em eventos com
individualidades estrangeiras.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">A
culpa costuma ser sempre do mordomo e da mulher, mas nunca, ou muito raramente,
do cozinheiro…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Nem
mesmo quando o “cozinheiro” e os “seus chefs e ajudantes de cozinha” eram dos
principais operacionais, e desde 2014 quando o Grupo Wagner apareceu como tal, que
melhor combatiam na Ucrânia…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Uma
sucessão de factos estranhos…<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;">
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 150%; mso-fareast-language: PT;">Creio
que Solnado ou Charlot não teriam conseguido elaborar um guião tão
interessantemente "cómico" como este...<o:p></o:p></span></p><p></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-77957909788831755122023-02-07T17:03:00.002+00:002023-02-07T17:18:26.891+00:00Os 138 anos do Tratado de Simulambuco (Cabinda) - Mesa-Redonda<p> </p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHC8kt3VHiZrEn7dITIkfzIHms2JK73I4DDmlOwrwcUuPZBfiFkEGxRjLKo1-tUqvKLqD-x8TvsueSltQV5ngkBpOdJYAqjbk6FCj26dnJFRlqOJrieAgp_tuXDIhHChHPwkxNV4oByIfHtiumGv0v3Yuc-vmkLkQrGGAntk5Y4QqQQpVEFK0/s549/Mesa-redonda_participantes.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="274" data-original-width="549" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHC8kt3VHiZrEn7dITIkfzIHms2JK73I4DDmlOwrwcUuPZBfiFkEGxRjLKo1-tUqvKLqD-x8TvsueSltQV5ngkBpOdJYAqjbk6FCj26dnJFRlqOJrieAgp_tuXDIhHChHPwkxNV4oByIfHtiumGv0v3Yuc-vmkLkQrGGAntk5Y4QqQQpVEFK0/w360-h180/Mesa-redonda_participantes.png" width="360" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2veQUGnhXTxcy2XI0qq9HYcfnSOnmM_U_ICrhhzibzccMgC_UdoGvNHvgskYWHiPRRjtGMm8QUEjFy7sKLj_8uUHTJnsJFA_64po60UtaCtGmb79lelvp9MG7XJSgAwx018dHq5U407IjvWzhiItWHHb038B3Bz54D2Upgp2f5CPEFnq7Y0/s1336/2023Fev01_TT%20Simulambuco-138%20ans_Zoom%201.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="633" data-original-width="1336" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2veQUGnhXTxcy2XI0qq9HYcfnSOnmM_U_ICrhhzibzccMgC_UdoGvNHvgskYWHiPRRjtGMm8QUEjFy7sKLj_8uUHTJnsJFA_64po60UtaCtGmb79lelvp9MG7XJSgAwx018dHq5U407IjvWzhiItWHHb038B3Bz54D2Upgp2f5CPEFnq7Y0/s320/2023Fev01_TT%20Simulambuco-138%20ans_Zoom%201.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; text-align: left;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; text-align: left;">Mesa-Redonda patrocinada pelo portal/site do jornal online "</span><a href="https://www.facebook.com/CabindaActualidades" style="font-family: helvetica; text-align: left;" target="_blank">Cabinda Actualidades</a><span style="font-family: helvetica; text-align: left;">" e relacionada sobre os 138 anos o Tratado de Simulambuco. Alguns dos participante, nomeadamente os que intervinham a partir de Luanda, por razões técnicas - dificuldades de acesso à Internet -, não puderam se fazer presentes</span></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;">Este Tratado foi rubricado entre o Reino de Portugal (representado pelo <span style="background-color: white;">capitão-tenente Guilherme Augusto de Brito
Capello, comandante da fragata </span><em>Rainha de Portugal</em>) e por diferente <span style="background-color: white;">dos</span><span style="background-color: white;"> príncipes, régulos e governantes e
cavalheiros Ibinda/Cabinda, no sítio de Simulambuco em 1 de Fevereiro de 1885.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="background-color: white;">A Mesa-redonda pode ser integralmente revista <a href="https://www.facebook.com/CabindaActualidades/videos/868771121036380" target="_blank"><b>aqui</b></a></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica;"><span style="background-color: white;">O meu tema pode ser lido na minha página do Academia-edu, através deste <a href="https://www.academia.edu/96481635/Mesa_Redonda_Os_138_anos_do_Tratado_de_Simulambuco_Cabinda_" target="_blank"><b>acesso</b></a>.</span></span></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-77688900984501279682022-12-19T19:19:00.001+00:002022-12-19T19:19:59.092+00:00O terrorismo no interland centro-austral africano e o impacto em Moçambi...<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/Z7d9gLSO_yA" frameborder="0"></iframe>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-79480566122596645492022-12-19T19:18:00.003+00:002022-12-19T19:18:56.610+00:00Cabinda, autodeterminação: Independência ou autonomía.<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/XoLcY4j9ABc" frameborder="0"></iframe>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-61186284872877746832022-12-19T19:18:00.001+00:002022-12-19T19:18:28.409+00:00A Arquitetura de Paz e Segurança Africana (APSA) e o contributo da UA e ...<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/qATW_eaA0P0" frameborder="0"></iframe>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-1620022452348256282022-12-19T19:09:00.000+00:002022-12-19T19:09:01.377+00:00Análise sobre as eleições Angolanas - SIC Notícias<iframe width="480" height="270" src="https://youtube.com/embed/18HVN-BMF8I" frameborder="0"></iframe>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-49624172128874393932022-08-26T21:52:00.003+01:002022-08-26T21:53:22.398+01:00“JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS COMO TEMA DE CAMPANHA AJUDA A UNIR MPLA”<iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/E7vs7HlsvPU" width="480"></iframe><div><br /></div><div>CamungaNews via You Tube</div>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-54048444236327008922022-08-26T18:02:00.002+01:002022-08-26T20:06:37.072+01:00Angola e o pós-voto, mas não o pós-eleições<p> <span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">O acto eleitoral do
passado dia 24 de Agosto, mostrou 3 factos importantes:<br /></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">1 – uma eleição calma, descontraída, soberana e sem makas;</span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">2 – uma elevada abstenção;</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">e<br /></span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">3 – um forte indício de mudança;</span></p></blockquote>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No primeiro caso, a forma
cívica como os eleitores se apresentaram ao acto eleitoral mostrou que os
Angolanos já não recebem lições de terceiros como devem votar, como se comportar
durante e após o acto de colocação do voto nas urnas. Só um facto, uma organização
continua anómala: os principais membros das mesas eleitorais, nomeados pela CNE
(Comissão Nacional Eleitoral), são todos de um único partido político, também
ele concorrente ao escrutínio final.<br />
Uns dirão que é uma mera coincidência, até porque por quando do escrutínio os delegados
dos outros partidos estão presentes na contagem de votos; outros que é uma
forma de controlar o escrutínio final e poderem manipular as Actas finais.<br />
Certamente que ambos poderão ter razão; os actos seguintes poderão (?) dizer
quem, de facto, terá razão ou não. Só que há coincidências que ultrapassam a
razoabilidade humana e, por isso, que, na maioria dos casos e, talvez, por
deformação académica e social eu acredito pouco em certas coincidências. Deve ser
por se, com a idade, certamente, pouco crédulo…<br />
Em qualquer dos casos, e isto é o que sobrepõe no acto eleitoral, todos saudamos
a forma cívica, ordeira e, pode-se dizer, livre como todos, os que foram depositar
o seu voto na urna, se comportaram.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No segundo caso, sobre a
elevada abstenção, certamente haverá razões que, conforme o seu “interesse” e
cor política, serão apresentadas como justificativo.<br />
O MPLA, o principal – e tem de assumi-lo e independentemente dos votos finais, efectivo,
– derrotado deste pleito eleitoral, dirá que a abstenção prejudicou os resultados
do partido e que foi uma forma de o avisar e alertar – leia-se, “cascar” e “punir”
– que precisa de ter novas ideias, novas abordagens para chegar ao seu
eleitorado – reforço e sublinho, ao seu específico eleitorado (que não terá
querido dar o voto a terceiros, sob pena de, nas próximas eleições, poder
voltar a fazer o mesmo ou transferir o seu voto a outras forças políticas) – e
que isso terá de ser ouvido e trabalhado.<br />
Outros dirão outras razões, como penalizar o Governo e o seu partido, o MPLA,
por continuar a persistir no adimento, pouco aceitável e sem justificação técnica
objetivamente razoável, das eleições autárquicas e regionais.<br />
Qualquer das razões são válidas. Mas há uma outra, e forte, ou três, como
adiante explicarei, que o Governo, os partidos e a CNE têm de acolher e
ponderar:<br /><span style="line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"><b>a)</b></span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">um acto eleitoral em dia de semana, mesmo
com tolerância de ponto, afasta as pessoas – principalmente na diáspora onde o
período de voto quase coincide com o período de trabalho dos potenciais
eleitores – pelo que deveria ser transferido para um fim-de-semana (sábado ou
domingo) que, seguramente, não evitará a abstenção, mas pode, e de facto, ser
suficiente para reduzir esta amplitude – cerca de 55% de abstencionismo – que
ocorreu neste acto eleitoral;<br /></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><b>b)</b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"><b> </b> </span></span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-indent: -18pt;">s</b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-indent: -18pt;">egundo alguns órgãos de informação e denúncias
em páginas sociais, havia quem desconhecesse que no dia decorria o acto
eleitoral, em especial em zonas de Angola mais profunda, tendo, por exemplo, a
províncias do Cunene sido apresentada como uma das províncias onde isso terá ocorrido;<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><b>c)</b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">um eventual castigo ao Governo e aos
deputados – no caso da então maioria qualificada – por continuarem a protelar
as eleições regionais e poderem ter deixado um aviso de que querem ser eles a eleger
todos os que governam nas suas províncias e municípios o que significa que a
CRA terá de, forçosamente ser alterada para que a designação de governadores
provinciais continue a ser de nomeação central, ou seja, da confiança exclusiva
o Presidente e do partido que sustém o seu Governo (esta meditação é tanto mais
oportuna porque há províncias onde o MPLA perdeu e com alguma distancia).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em terceiro, o acto
eleitoral demonstrou que os Angolanos exigiram, ainda que a força política mais
votada continue a ser o MPLA e com maioria absoluta, segundo os dados provisórios
mais recentes da CNE, que haja uma clara mudança nas políticas internas do
País.<br />
Estas terão de passar por vários factores como:<br /></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><b>a) </b></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">políticas económicas e financeira novas –
não se pode continuar a desculpar, por vezes, certos atrasos com os fundos
ilícitos que saíram do País e ainda não terão regressado – com uma descentralização,
distribuição e partilha efectiva pelas províncias – em particular, aquelas de onde
certos matérias-primas importantes para as finanças públicas nacionais –e diminuir
de facto a nossa “proloquial” monodependência do petróleo e, um pouco menos,
dos diamantes, descentrando e desenvolvendo todos os nossos meios de produção
económicos. Por exemplo, as nossas terras são ricas demais para serem
aproveitadas só para monoculturas e exploradas, na maior parte dos casos, por pessoas
e entidades estrangeiras cujos lucros acabam por sair do país. E muitas destas
monoculturas acabam por no prejudicar na produção de outros produtos agrícolas ou,
também, de pescado que, não só permitiriam diminuir – até porque os custos
económicos e financeiros nacionais são menores – muita da sua importação e
subsequente dependência externa, como permitiria obter divisas com a exportação
dos mesmos, o que possibilitaria diminuir a nossa elevada dívida externa e, ulteriormente,
ter mais capacidade para escolher os “melhores e mais importantes parceiros”;<br /></span><span style="line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><b><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12pt;">b)</span></span><span style="font-size: xx-small;"> </span></b></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">podendo melhorar as nossas capacidades
financeiras – bater palmas por estar a entrar mais dinheiro pelo facto do
petróleo estar a aumentar de preço, é uma utopia que tem de ser revista e
esbatida porque este tem sido um produto cuja volatilidade dos preços têm sido
uma constante e, por isso, pouco fiável quanto à sua ajuda ao fim real da recessão
que o País atravessou – podemos melhorar a maioria de todos os problemas sociais
(empregabilidade, educação, segurança, salubridade, saúde, subnutrição, fome)
que persistem há muitos anos em muitos sectores do País;<br /><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;"><b>c)</b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: -18pt;">alteração constitucional, como ainda recentemente
voltei a referir no meu mais recente artigo publicado no Novo Jornal,
nomeadamente, eleição directa do Presidente, eleição e não nomeação de Governadores
provinciais – muitas vezes, ou quase sempre, são militantes do partido que
sustenta o Governo presidencial e servem o partido em detrimento dos reais
interesses das populações das províncias –, controlo das actividades governativas
por parte dos deputados, nomeação dos titulares e dos membros de principais
órgãos nacionais (como Tribunal Constitucional, CNE, e similares) serem tanto
pelos deputados – a maioria – e pelos organismos afins (Colégios de Juízes,
Magistrados e Advogados), bom como pelo Presidente, que no caso dos titulares
destes órgãos, nomeará após – e sempre – proposta destes últimos (para não
haver eventual dependência partidária, ainda que isto, por vezes, seja difícil,
mas não impossível) e, onde for caso disso, da sociedade civil. Além de outros
setores onde a partidarização não se deveria sentir…</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não sei se o MPLA, se realmente
e após a proclamação definitiva e aceite dos resultados, for o vencedor – tal
como todos os partidos que vão fazer parte da nova Assembleia Nacional, bem
como o poder governativo subsequente, terão percebido estes pequenos alertas, e
segundo a minha percepção, que as eleições no ofereceram.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Seria bom que ponderassem, com calma e frieza tudo o que aconteceu no durante e
no que irá acontecer, como, natural e certamente acontece, em todas as
eleições, quaisquer que sejam as latitudes. Porque se acabou o período
eleitoral, não acabou o que se deve estudar no pós-eleições…<br /><br /><br />Este texto foi posteriormente publicado no semanário Jornal Folha8 (site): <a href="https://jornalf8.net/2022/angola-e-o-pos-voto-mas-nao-o-pos-eleicoes/" target="_blank">https://jornalf8.net/2022/angola-e-o-pos-voto-mas-nao-o-pos-eleicoes/ </a><o:p></o:p></span></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-76019512534815236162022-05-30T18:55:00.000+01:002022-05-30T18:55:02.831+01:00Cooperação América do Sul e África a nível securitário - artigo JN<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi39siyGgKgk9GHNSU8q5ofWmoFIQwLY-rh1xcG0rn4jtLN8uS-bTvCbWzmyEwwxHlufGoIbPf_4FU3yWunW-TVNKGEezNzVq9OSTi72McdjbhAVDH5syhUQRy0P1esmeRfBVntTZsZltbBh1RLc7tQsTTDjVh008MLRB3UDaRYJzt7pVwI1Tg/s837/NJ736%20e%20737_coop%20africa%20america%20latina%20a%20nivel%20securitario_logo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="329" data-original-width="837" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi39siyGgKgk9GHNSU8q5ofWmoFIQwLY-rh1xcG0rn4jtLN8uS-bTvCbWzmyEwwxHlufGoIbPf_4FU3yWunW-TVNKGEezNzVq9OSTi72McdjbhAVDH5syhUQRy0P1esmeRfBVntTZsZltbBh1RLc7tQsTTDjVh008MLRB3UDaRYJzt7pVwI1Tg/w452-h178/NJ736%20e%20737_coop%20africa%20america%20latina%20a%20nivel%20securitario_logo.png" width="452" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><span style="color: #2b00fe;"><b>Este texto é parte
de uma Palestra, ocorrida no dia 9 de Maio de 2022r, na Universidade Autónoma
de Lisboa, no âmbito do Curso de Avançados de Estudos Regionais 2021/2022 (4ª
EDIÇÃO). </b></span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Esta cooperação ocorre essencialmente no âmbito da
ZOPACAS e da CPLP, a nível das Forças de Paz da ONU – as UN</span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> </i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Peacekeeping
–, que não desenvolverei neste texto, independentemente de haver acordos
bilaterais entre alguns países Latino-Americanos e Africanos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">De entre estes acordos bilaterais de salientar o que
existe entre Brasil e Angola,</span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT; mso-themecolor: text1;"> denominado “</span><i><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">Acordo de Cooperação entre a
República Federativa do Brasil e a República de Angola no Domínio da Defesa</span></i><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;">”<i>, </i>assinado em Brasília, em
23.Junho.2010,</span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1;"> que prevê “<i>visitas mútuas de delegações
de alto nível a entidades civis e militares; formação de quadros e pessoal
técnico-militar; intercâmbio de instrutores e estudantes; promoção de ações
conjuntas de treino e instrução militar e exercícios militares conjuntos,
consultorias no domínio de armamentos e técnica militar; implementação e
desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de Defesa,
com a possibilidade da participação de entidades militares de nível
estratégico; e o fornecimento, reparação e modernização de armamentos e técnica
militar, além de visitas a navios de guerra e aeronaves militares</i>”</span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT; mso-themecolor: text1;">. (...)<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT; mso-themecolor: text1;">Publicado nas edições 736, de 20.Maio e 737 de 27.Maio.200, do semanário Novo Jornal </span><span style="color: #3d85c6;"><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px;">(</b><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">para ler na íntegra a versão integral do NJ em pdf, clicar <a href="https://www.elcalmeida.net/File_pdfs/NJ736-737_Coop%20America%20Sul%20Africa%20a%20nivel%20securitario.pdf" target="_blank"><span style="font-size: medium;">aqui</span></a>)</b></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="color: black;">(acesso à 1ª parte: </span><span style="text-align: left;"><a href="https://novojornal.co.ao/opiniao/interior/cooperacao-america-do-sul-e-africa-a-nivel-securitario-108262.html" target="_blank">https://novojornal.co.ao/opiniao/interior/cooperacao-america-do-sul-e-africa-a-nivel-securitario-108262.html </a>)</span></span></p><br /><p></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-41960234903285201572022-04-22T18:07:00.002+01:002022-04-22T18:07:26.439+01:00Juntar visitas oficiais de Estado a campanha eleitoral, não costuma dar bons resultados… <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9-69ZQUd4Aj_tmUDziYmWdkz5eGlT3rBiQkgVoU6uO6V0biMAeTUa7Vj7SdmePTq-s6RyczHVxQ1YxXQ76rhjy0I9cH7rZoZ_Ydz54xWp6oNUJ--Z8rcdvyjdslIAe4t8TJu5nPXFrPrUu2QE1wDwQesOqYMA0c1h59vrVfO_SHImW7YLEhw/s783/Sem%20T%C3%ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="531" data-original-width="783" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9-69ZQUd4Aj_tmUDziYmWdkz5eGlT3rBiQkgVoU6uO6V0biMAeTUa7Vj7SdmePTq-s6RyczHVxQ1YxXQ76rhjy0I9cH7rZoZ_Ydz54xWp6oNUJ--Z8rcdvyjdslIAe4t8TJu5nPXFrPrUu2QE1wDwQesOqYMA0c1h59vrVfO_SHImW7YLEhw/w387-h262/Sem%20T%C3%ADtulo.png" width="387" /></a></div><br /><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;"><o:p> </o:p></span></em><p></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Não
me parece que as assessorias do MPLA e do Presidente João Lourenço estejam a
trabalhar muito bem. Para os apoiantes partidários até poderão estar, mas para
a população, em geral, e para os analistas, não estarão, quase que certamente.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Juntar,
uma vez mais e depois de muitas críticas como o que ocorreu na província do Cunene,
uma visita de Estado, neste caso, agora, à província de Cabinda, uma quase
imediata actividade política pré-eleitoral, denominada enfaticamente «acto político de massas», </span></em><em><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; font-style: normal; line-height: 107%;">é – ou parece ser – pouco
inteligente</span></em><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">É
certo que o Presidente da República é elegível como tal, segundo a Constituição
da República, o candidato a deputado à Assembleia Nacional (Parlamento) colocado
em primeiro lugar da lista partidária (partido ou coligação de partidos) mais
votado; na realidade, e ao contrário do que alguns defendem, é uma eleição
indirecta, dado que o eleitor vota, globalmente, numa força partidária e não uninominalmente
em candidatos.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Para
Cabinda onde está, hoje, em visita de Estado e onde inaugurou “obras-feitas”, certamente
que o Presidente foi em avião e missão oficial. Ninguém duvida, é normal em
todas as democracias que os pré-candidatos aproveitem dos seus cargos, para em “missões
oficiais” fazerem pré-campanhas. Como afirmava Cristo, “</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">quem não tiver pecados,
que atire a primeira pedra</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">”.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Mas
estar a aproveitar-se dessa vantagem – viagem oficial <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e uso de meios oficiais – para, 24 horas
depois, entrar em efectiva em pré-campanha eleitoral, conforme se pode
verificar pelos panfletos distribuídos pelos seu partido de quem mantém o cargo
de presidente de partido – posso observar, e atento, que deveria se ter
retirado de tal, mas a lei permite essa coexistência, e por isso, tenho de o
respeitar – pode ser considerado uso abusivo de meios oficiais e, igualmente,
ser avaliado como um possível tiro-no-pé.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Provavelmente,
eu até estarei errado nesta apreciação, mas, será que estou?... <o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%;">Recordo que em certas regiões
onde a democracia pluralista e eleitoral está bem implantada, muitas vezes, aproveitar
visitas oficiais para campanhas eleitorais, costumam a dar resultados aquém do
expectável.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; font-style: normal; line-height: 107%;">Mas, como já referi, talvez
seja eu que esteja errado. Mas será que estou?...<o:p></o:p></span></em></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-59464986724475328222022-04-04T17:47:00.002+01:002022-04-04T17:51:33.794+01:00Entrevista/análise sobre os 20 anos do Dia da Paz e Reconciliação Nacional<p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYBvFn9a_EUPNhpYOw5bQVLmwgkmqShv8xzaZDZejqwdhsUhjoRETYj35QcjFrCh35L2BoRUwwB4IN10cBJISfixNyk9fVNfhcAg1j9EsDpbCvURUo1PqF4KcwYcaiYhWmYB6bZJyR7wCqEFmJpphdEmvzTomyvFHfIwDt8yO9SVtBAJd3Vc/s965/Angola_20%20anos%20de%20Paz_logo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="965" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYBvFn9a_EUPNhpYOw5bQVLmwgkmqShv8xzaZDZejqwdhsUhjoRETYj35QcjFrCh35L2BoRUwwB4IN10cBJISfixNyk9fVNfhcAg1j9EsDpbCvURUo1PqF4KcwYcaiYhWmYB6bZJyR7wCqEFmJpphdEmvzTomyvFHfIwDt8yO9SVtBAJd3Vc/s320/Angola_20%20anos%20de%20Paz_logo.png" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">A minha entrevista/análise ao jornalista da </span></span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;"><a href="https://www.facebook.com/AgenciaLusa" target="_blank"><span class="nc684nl6"><span style="border: 1pt none windowtext; color: blue; padding: 0cm; text-decoration-line: none;">Agência
Lusa</span></span></a>, </span><a href="https://www.facebook.com/elobao" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;" target="_blank"><span class="nc684nl6"><span style="border: 1pt none windowtext; color: blue; padding: 0cm; text-decoration-line: none;">Eduardo
Lobão</span></span></a><span style="background-color: white; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 18.6667px;">, referente aos 20 anos de Paz no país, cujo título original é: "<i>Evolução política "satisfatória" mas "muito aquém do expectável" em 20 anos de paz em Angola, diz investigador</i>".</span><p></p><p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">De notar que, além do que está neste texto – foram cerca de 56 minutos de uma boa/excelente – conversa com o jornalista Eduardo Lobão, foram abordados outros assuntos que, compreende-se – até pela extensão do tempo de conversa – não puderam, certamente, ser incluídos. Entre os referidos temas, esteve Cabinda e a ainda falta de Paz bem como o seu estatuto futuro, a alteração Constitucional que ficou aquém do expectável, a necessidade de alterar a Constituição sobre a eleição presidencial para que o Presidente seja eleito por via do voto directo e universal, bem como do sistema governativo em que deveria ser mais claro, ou seja, ou presidencialista (tipo norte-americano, por exemplo) ou semi-presidencialista (tipo português ou francês, como exemplos).</span></span></p><p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">Eis parte do texto </span></span></p><p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">«O investigador luso-angolano Eugénio Costa Almeida considera que os 20 anos que Angola leva de paz foram marcados por uma evolução política "satisfatória, mas muito aquém daquilo que era e seria expectável".</span></span></p><p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">O Governo do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) assinaram em 04 de abril de 2002 um acordo de paz que pôs fim a 27 anos de guerra.</span></span></p><p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">"Naturalmente que houve evoluções políticas satisfatórias, mas que ainda assim estão muito aquém daquilo que era e seria expectável, até porque muitas das questões políticas que estão presentes hoje em dia não são dissociadas de problemas sociais", destaca Eugénio Costa Almeida, investigador do Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL), do ISCTE-IUL e do Centro de Investigação da Academia Militar, Lisboa (CINAMIL).</span></span></p><p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">Para Eugénio Costa Almeida, a resolução dos "problemas sociais" em Angola "continua a estar um pouco aquém" daquilo que se desejava, e admite que "a culpa poderá não ser só de quem está no poder", até porque, "a conflitualidade ainda está presente no discurso dos dois partidos [MPLA e UNITA], falando dos mais importantes". (…)»</span></span></p><p><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; font-size: 18.6667px;">Pode ser lida, na íntegra, em: </span></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">:<a href="https://www.rtp.pt/noticias/mundo/evolucao-politica-satisfatoria-mas-muito-aquem-do-expectavel-em-20-anos-de-paz-em-angola-diz-investigador_n1395981" target="_blank"> </a></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 14pt;"><a href="https://www.rtp.pt/noticias/mundo/evolucao-politica-satisfatoria-mas-muito-aquem-do-expectavel-em-20-anos-de-paz-em-angola-diz-investigador_n1395981" target="_blank">RTP</a></span></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">,
</span><a href="https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/evolucao-politica-satisfatoria-mas-muito-aquem-do-expectavel-em-20-anos-de-paz-em-angola-diz-eugenio-costa-almeida" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;" target="_blank">Correioda Manhã</a><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">, </span><a href="https://jornalf8.net/2022/desculpar-o-indesculpavel-deus-agradece-o-diabo-tambem/" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;" target="_blank">Folha8</a><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">, </span><a href="https://jornalokwanza.com/capa/eugenio-costa-almeida-diz-que-evolucao-politica-e-satisfatoria-mas-muito-aquem-do-expectavel-em-20-anos-de-paz-em-angola/" style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;" target="_blank">JornalO Kwanza</a></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-9862273219804604982022-03-28T18:07:00.004+01:002022-03-28T18:39:31.172+01:00O terrorismo no interland centro-austral africano e o impacto em Moçambique e Angola<span style="background-color: #f9f9f9; color: #030303; font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">Para esta live do projeto P-DEIAM, com o tema "O terrorismo no interland centro-austral africano e o impacto em Moçambique e Angola", trazemos como convidado o Prof. Eugénio da Costa Almeida, do Centro de Estudos Internacionais - ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Ocorreu em 3 de Março de 2022</span><div><span style="background-color: #f9f9f9; color: #030303; font-family: Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
</span><div><iframe frameborder="0" height="270" src="https://youtube.com/embed/Z7d9gLSO_yA" width="480"></iframe></div></div>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-91790053116064484052022-02-15T18:07:00.000+00:002022-02-15T18:07:15.108+00:00A eternização do processo de «Cafunfo-Zeca Mutchima» e o “separatismo” do MPPLT<p><span style="font-size: 14pt;">Esta eternização
do processo “Cafunfo / Zeca Mutchima” pode começar a colocar em causa a imagem
do País no exterior, tendo em conta o processo e o facto de alguns dos
co-arguidos já terem falecido.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Esta matéria,
apesar de parecer um mero processo jurídico de “malfeitores e rebelião”, na
realidade tem subjacente questões de separatismos que extravasam a nossa territorialidade
e soberania, porque tem extensão nos outros lados da fronteira angolana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Como se pode
verificar no mapa do The Guardian, de 2012 – mas que se mantém actual, na
maioria dos casos – (<a href="https://www.academia.edu/37978738/Crise_e_Conflitos_em_%C3%81frica_S%C3%A9culo_XXI_2a_parte_de_Aula_aberta_de_Semin%C3%A1rio_de_Investiga%C3%A7%C3%A3o_Mestrado_em_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_na_UBI_?auto=download">(PDF)
Crise e Conflitos em África - Século XXI (2ª parte de Aula aberta de Seminário
de Investigação - Mestrado em Relações Internacionais, na UBI) | Eugénio Costa
Almeida - Academia.edu</a> – “<i>Separatismo</i>”, pág. 35)*, há [ainda] vários pontos
de sublevação territorial, algumas bem perto de nós e outras dentro das nossas
fronteiras, que não podem ser caladas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Este
processo que decorre nos Tribunais do Dundo, Lunda Norte, apesar de ser do
âmbito judicial, também tem – ou deveria ter – intervenção do Governo, face à
problemática que está implícito ao processo: separatismo liderado por um movimento
que se denomina de Movimento do Protectorado Português de Lunda-Tchokwe (MPPLT)
e que José Mateus Zeca Mutchima será o seu líder e acordo com as acusações apresentadas
em Tribunal, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), desde Fevereiro de
2021, como recordo o site do Jornal Folha 8 (<a href="https://jornalf8.net/2022/cafunfo-isso-fica-onde/">https://jornalf8.net/2022/cafunfo-isso-fica-onde/</a>).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não está em
causa o processo jurídico. Por isso é que está a ser julgado. O que está em causa,
e de acordo com um dos advogados defesa, citado pelo Novo Jornal, Salvador
Freire, o adiamento – já não sei quantos ocorreram – prende se com o facto do,
e cito «o Ministério Público [MP] não está preparado para apresentar as
alegações» (<a href="https://novojornal.co.ao/sociedade/interior/cafunfolunda-norte-tribunal-volta-a-adiar-julgamento-de-acusados-de-actos-de-rebeliao-106830.html">https://novojornal.co.ao/sociedade/interior/cafunfolunda-norte-tribunal-volta-a-adiar-julgamento-de-acusados-de-actos-de-rebeliao-106830.html</a>).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Estranho,
que ao fim de tanto tempo o MP ainda esteja nesta situação. Não creio que o SIC
não tenha facultado todo o processo ao MP para analisar, ponderar e tirar as suas
conclusões jurídicas sobre os «crimes de “associação de malfeitores e rebelião
armada”»…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Repito,
apesar de ter de – ou dever de – continuar a haver uma clara separação entre os
dois superiores órgãos de soberania, que são o Poder Governativo e a Justiça,
neste caso as implicações transfronteiriças são muitos e importantes, quer para
a RDC, quer para a Zâmbia, como para outros países do Continente Africano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por esse
facto, o Governo de República tem de ter, igualmente, uma palavra a dizer.
Quanto mais não seja, exigir que o processo judicial seja claro e rápido…<br /><i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br />*Tema apresentado em 8
de Junho de 2018, numa Aula-aberta do Seminário de Investigação do Mestrado em
Relações Internacionais, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas,
Universidade da Beira Interior (Ciclo de Aulas-Abertas em Relações Internacionais);</span></i></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14pt;"><span style="color: #2b00fe;">#Angola
#separatismos #Cafunfo #ZecaMutchima #LundaNorte</span></span></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-87083910632076847342022-02-02T23:27:00.000+00:002022-02-02T23:27:07.884+00:001 de Fevereiro de 2022, Golpe ou um pequeno Putsch na Guiné-Bissau?<p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A cidade capital da República da Guiné-Bissau, Bissau,
ao início da tarde de 1 de Fevereiro de 2022, foi sobressaltada por um ataque,
ou assalto, ao Palácio do Governo, supostamente com tiros de espingarda ou metralhadora
e de bazuca, levada a efeito por indivíduos à paisana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">À partida se são “à paisana” significa que seriam
militares ou paramilitares e não civis!...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No palácio estava a decorrer um Conselho de Ministros extraordinário
(?? sobre que tratariam ou iriam tratar ainda nada se soube…) sob presidência do
Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, e com a presença do primeiro-ministro Nuno
Nabiam, bem como de seus ministros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">De acordo com Embaló após o fim do assalto, isto teria
sido uma tentativa de Golpe de Estado e os atacantes queriam matar o presidente,
ou seja, Sissoco Embaló e os membros do Governo liderado por Nabiam, visando “<i><a href="https://novojornal.co.ao/internacional/interior/guine-bissau-tentativa-de-golpe-de-estado-falhou---pr-umaro-embalo-agradeceu-as-forcas-de-seguranca-106656.html">derrubar
a democracia</a></i>” por “<i><a href="https://jornalf8.net/2022/golpe-de-estado-falhou/">pessoas com ligações
ao tráfico de droga na região</a></i>”, tendo sido impedidos pelas forças de
segurança que impediram o sucesso do ataque, do assalto, do atentado (será à
escolha??)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Segundo diferentes sites de informação (Folha 8, Novo
Jornal, DW e VOA) e citando Embaló houve várias horas de trocas de tiros entre
os assaltantes e as forças de segurança. Isto, sublinhe-se e não devemos esquecer,
enquanto os mais Altos Dignitários da Guiné-Bissau estava no interior do
palácio sob pena de poderem ser mortos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Recorde-se que Embaló afirmou, após a libertação –
falou sempre em português e não em crioulo, como muitas vezes, a maioria, fala –,,
que “<i><span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href=".pt/mundo/queriam-matar-o-chefe-de-estado-o-primeiro-ministro-e-os-ministros-14550685.html">Eles
não queriam apenas dar um golpe de Estado, queriam matar o Presidente da
República, o primeiro-ministro e os ministros</a></span></i><span style="background: white; color: black; mso-color-alt: windowtext;">”.</span><span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-color-alt: windowtext;">Aqui
começam todas as minhas dúvidas, a que adiciono as do líder do PAIGC, Domingos
Simões Pereira (DSP), sem deixar de criticar a “<i>tentativa de golpe</i>” –
naturalmente – e que vitimou várias pessoas, quando exige um inquérito sério” e
acrescenta que </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“<i><a href="https://p.dw.com/p/46PjV">não
ficou absolutamente convencido com as explicações do chefe de Estado sobre os
supostos autores do ataque</a></i>”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Terá sido mesmo tentativa de golpe ou um <i>putsch</i>?
Para muitos um <i>putsch</i> é a versão alemã de golpe, mas um pequeno golpe;
só que golpe, em si, não é um <i>Coup d’État</i>…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se fosse para matar, porque não o fizeram, dado que – e
segundo o que ouvi e me disseram – o presidente Embaló, o primeiro-ministro
Nabiam e parte do governo estariam no mesmo gabinete e o tiroteio com as foças de
segurança duraram várias horas e os atacantes estariam bem armados?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ou seria, caso fosse mesmo para matar, não o
presidente, mas o primeiro-ministro e os membros do governo (que não estavam
todos, <a href="https://www.tsf.pt/mundo/tiros-de-bazuca-e-rajadas-de-metralhadora-junto-ao-palacio-do-governo-da-guine-bissau-14549144.html">dado
que alguns teriam conseguido</a> fugir e um, salvo erro, estaria num outro
gabinete onde falou com a RDP-África) ? Não esqueçamos que, ultimamente, as relações
entre Embaló e Nabiam <a href="https://p.dw.com/p/46DZJ">não têm sido,
propriamente, cordiais</a>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E porque foram à paisana? Ao afirmarem “à paisana”
estão a assumir que não eram civis, mas militares ou paramilitares...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><strong><span style="background: white; color: black; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">Por outro
lado, há uma palavra que sobressai na “libertação” dos sitiados do palácio
pelos militares que, quando entraram cerca das 17:20 horas – qualquer coisa
como cerca de 3 a 4 horas depois do início do ataque –, os militares “ordenaram
a saída dos governantes que estavam no edifício”. Notem…<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“ordenaram”, e não “já podiam sair” ou “já
estava livres”, mas… </span></strong><strong><u><span style="background: white; color: black; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">ordenaram</span></u></strong><strong><span style="background: white; color: black; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; line-height: 107%; mso-themecolor: text1;">!! Para quem estavam com a função de
libertadores, ordenarem?!?!<o:p></o:p></span></strong></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Várias questões que precisam de ser esclarecidas…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E, finalmente uma nota que acrescento: interessante a
rápida visita do embaixador francês ao presidente Sissoco Embaló...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Como DSP há muita coisa que tem de ser mesmo devida e
bem esclarecida! E a CPLP, a CEDEAO – sobre esta é querer demais – e a União
Africana deveriam ser os primeiros a exigir esse esclarecimento!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Porque houve mesmo uma tentativa de assassinato, de
Golpe de Estado, um colateral <i>putsch</i>, ou... uma intentona?</span></p><p></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-28158348952089528312022-01-14T18:27:00.001+00:002022-01-14T18:27:12.989+00:00Porque a EFACEC foi nacionalizada por Portugal?<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgmTrGGh2IwxK-MZsE-IloZwHcbNzTM6OFIfJLdbcDvIUSuIVlGESAQ3K4a0ujhAQbdCUI1XYXdFuY0mSjYvwzQo7CEi_Z0Ttdq-jqmYiG7EleBwoFi2Jeay9uzdQ7sFbs4vaa4bbY5pxgb0PpR66wNPvj0ejek3IC6bRersw0lGfLb3-So8Ro=s405" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="405" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgmTrGGh2IwxK-MZsE-IloZwHcbNzTM6OFIfJLdbcDvIUSuIVlGESAQ3K4a0ujhAQbdCUI1XYXdFuY0mSjYvwzQo7CEi_Z0Ttdq-jqmYiG7EleBwoFi2Jeay9uzdQ7sFbs4vaa4bbY5pxgb0PpR66wNPvj0ejek3IC6bRersw0lGfLb3-So8Ro=s320" width="320" /></a><br />(imagem de Internet)</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Historic"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Há algo neste processo da Efacec que
continuo a não compreender.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Historic"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Segundo pude ler, na altura, a
intervenção do Governo português sobre esta empresa, ter-se-á devido ao facto
da principal acionista maioritária, a cidadã angolana Isabel dos Santos ter
podido comprar a empresa com fundos e capitais angolanos, eventualmente obtidos
de forma irregular e, simultânea e eventualmente, por essa razão, estar sob
escrutínio judicial.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Historic"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Até aqui tudo bem, dado que havia que
salvaguardar a imagem e a capacidade económica e financeira da empresa.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Historic"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Agora, o que não entendo é porque o
Governo português nacionalizou a empresa a partir da citada intervenção. Se o
capital é – ou era – angolano, não deveria a EFACEC ser entregue ao erário
público angolano, ou seja, às autoridades angolanas e ao Governo Angolano?<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Historic"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Então porque está nacionalizada pelo
Estado português? E porque, caso tivesse sido <a href="https://zap.aeiou.pt/governo-deixou-cair-reprivatizacao-efacec-457072">vendida
– o que parece já não vai acontecer</a> –, seria o Estado português o
beneficiário? Será que o Tesouro português devolveu os referidos fundos que, em
princípio, seriam angolanos?<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: "Segoe UI Historic"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;">Ficam as dúvidas. Responda(m) quem
souber...<o:p></o:p></span></p><p>
</p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-7930211536617979062021-12-13T17:47:00.005+00:002021-12-13T17:49:20.425+00:00Somos Calimeros ou Stalkeados... (artigo)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgsE4NC3_Ecm0bkr1Oli7Xw3aRh5JtVWAU6EfoQkl0IIyrphhRj3bQGrIsdQHySKoJNaLDh-eaxRvTOp57o3eO4NJsM7cyTrI4DQ3xtm3qh2fXuWfSThyGAOB5f79GLMxErEGNUQKkyZ0yZ3d-fwX6SbgG2tuZImDPR5eEF0rA7HzsVRg8Ju94=s589" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="470" data-original-width="589" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgsE4NC3_Ecm0bkr1Oli7Xw3aRh5JtVWAU6EfoQkl0IIyrphhRj3bQGrIsdQHySKoJNaLDh-eaxRvTOp57o3eO4NJsM7cyTrI4DQ3xtm3qh2fXuWfSThyGAOB5f79GLMxErEGNUQKkyZ0yZ3d-fwX6SbgG2tuZImDPR5eEF0rA7HzsVRg8Ju94=s320" width="320" /></a></div><br /> O meu artigo publicado no semanário angolano Novo Jornal, edição 715, de 11 de Dezembro de 2021, pág. 13. Pode sre lido, na íntegra, em: <a href="https://novojornal.co.ao/opiniao/interior/somos-calimeros-ou-stalkeados-105946.html" target="_blank">https://novojornal.co.ao/opiniao/interior/somos-calimeros-ou-stalkeados-105946.html</a><p></p><p><br /></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-49152490401617852882021-09-30T15:32:00.000+01:002021-09-30T15:32:03.966+01:00Uma "imprensa plural, rigorosa, isenta e credível" é o que todos almejamos…<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm7qD6X2SHBoAi8bJKpIsKdUGF2lDEw372qHIyCmzXPkCz69AMw3kIpoCf2phucpTCHaOo28AbgzvbpbM8BOnDTBKxAmflvQDrJkqRGYuQ3HmrCYId_0qfQBbLJdXx6EAalebg3A/s259/Press_Dia+Internacional+da+Liberdade+de+Imprensa_3+de+Maio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm7qD6X2SHBoAi8bJKpIsKdUGF2lDEw372qHIyCmzXPkCz69AMw3kIpoCf2phucpTCHaOo28AbgzvbpbM8BOnDTBKxAmflvQDrJkqRGYuQ3HmrCYId_0qfQBbLJdXx6EAalebg3A/s0/Press_Dia+Internacional+da+Liberdade+de+Imprensa_3+de+Maio.jpg" width="259" /></a><br /><br /></div><div style="text-align: center;"><i><b><span style="color: #800180;">(imagem via Internet/Google)</span></b></i></div><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">O texto que a seguir coloco, era para ter sido publicado
num portal nacional – ainda que sedeado no exterior; todavia, por razões
técnicas e operacionais do referido portal o mesmo não pôde ser publicado. Por
esse facto, o início foi ligeiramente alterado para ficar mais próximo </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">do facto/localização </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">actual…</span></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">______________<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Num texto de 3 de Maio pp, o
portal do Novo Jornal (NJ) publicava um interessante artigo onde anunciava e escalpelava
a vontade do MPLA em desejar uma "<a href="https://novojornal.co.ao/politica/interior/media-mpla-imprensa-plural-rigorosa-isenta-e-credivel-102082.html" target="_blank"><i>imprensa plural, rigorosa, isenta ecredíve</i>l</a>"</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">; e sobre que bases assenta esta “nobre e meritória”
vontade?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Esta ideia espiritualista foi transmitida
pelo “Bureau Político” – dizer “Bureau” é intelectualmente mais bonito que
dizer “Escritório” ou “Departamento” – pela ocasião do Dia Mundial de Liberdade
de Imprensa, que se comemora – ou relembra – a 3 de Maio de cada ano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Há muito que não assistia, directa
ou por gravação, ao “Jornal da Tarde” (o das 13 horas) da TPA Internacional.
Hoje (04/Maio), durante esse horário, houve um largo período que foi dedicado,
quase exclusivamente – retira-se ao encontro que ocorreu com o embaixador
sul-africano –, a meras actividades políticas do MPLA; ainda que em várias
províncias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Uma imprensa rigorosa, isenta
e credível, pode – deve! – noticiar actividades políticas, mas, e sempre, na
base de uma mera informação curta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Se o MPLA, a UNITA, a CASA-CE
ou outra qualquer organização política (OP) deseja ver transmitidas várias das
suas actividades, então só tem um de duas soluções:<o:p></o:p></span></p>
<p></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p></p><p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">ou compra espaço
televisivo num órgão de imprensa – se no caso de televisão, ou rádio, a
Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem de definir os tempos de antena que as OP podem comprar – o termo é este mesmo, comprar – fora do âmbito
eleitoral, e usá-lo em espaços temporais previamente definidos, normalmente,
são juntos de períodos noticiosos, para os divulgar, com <o:p></o:p></span></p><p></p><p></p><p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">ou, na linha das
modernas OP, criam um espaço numa ou nas principais páginas sociais – Facebook,
Instagram e, ou, YouTube – e faz as suas transmissões, como as Instituições
Superiores de Educação, por exemplo, para todos os que desejarem seguir essas
actividades (sejam, militantes, simpatizantes ou meros curiosos ou analistas
políticos).<o:p></o:p></span></p><p></p></blockquote><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">De contrário, fazer afirmações
destas, por muito bem-intencionadas e credíveis que desejam mostrar ser
verosímeis, tornam-se meramente especulativas e sem sentido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Ou melhor, mostram que apesar
das "boas vontades" e das "boas intenções" parece querer continuar
a haver uma vontade inequívoca de dominar a Comunicação Social.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">E isso mesmo é reconhecido, no
referido texto do NJ, quer por Teixeira Cândido, secretário-geral do Sindicato
dos Jornalistas Angolanos, quer por Luísa Rogério, presidente da Comissão da
Carteira e Ética.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Tudo isto acaba por deixar um
mau cartão-de-visita, ou transmite um mau presságio, principalmente depois da
“<i>aglutinação</i>" de vários órgãos de informação, mais ou menos privados, sob a
tutela dos principais órgãos de informação públicos, para as eleições que se
avizinham.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-language: PT;">Querem apostar – eu não o
faço, porque, certamente, perderia se votasse pela benignidade das intenções, –
que será isso o que acontecerá e será isso o que a Oposição – seja ela quem ou
o que for – irá proferir, antes, durante e a pós a realização das mesmas?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">10.Jun.2021<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-86195432162526632652021-08-16T19:15:00.005+01:002021-08-16T22:35:44.107+01:00E, em 2021, tudo os talibans apanharam em 3 meses…<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><span style="line-height: 107%;">Desde que
começaram a ocupar os territórios afegãos liberados pelas forças norte-americanas
e da NATO, ao abrigo do <a href="https://www.bbc.com/news/world-asia-51689443" target="_blank">Plano Trump-Talibans (Trump-Taliban Plan)</a> e que o presidente
norte-americano Joe Biden, manteve, apesar das suas críticas a este plano, que
os talibans (ou “estudantes”, mas de um Islão ultra-radicalizado – certamente que
nunca leram Alcorão (</span><i><span style="background: white; color: #202122; line-height: 107%;">al-Qurʾān</span></i><span style="background: white; color: #202122; line-height: 107%;"> – “O Livro” ou a “Recitação”)</span><span style="line-height: 107%;">, mas absorvem o que lhe imputam certos líderes
religiosos) <a href="https://www.dn.pt/internacional/talibas-estao-a-entrar-em-cabul-por-todos-os-lados-14034554.html" target="_blank">já chegaram à capital, Cabul</a>,
e em pouco mais de 3 meses.</span></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBqcjkJI0q5ZvdYjj_b0mE3diinlhCaDll3i8hCtMasPFZuxo89-xqJadVOzQ8H-I5YG6V8zF8hk-pIE_32nV4QL0FCSKZUqE8eP2FQkEOVarbnZ3EJa0UAZ-PWCcNGGv4R0AWlA/s375/Afeganistao_talibans_2021Ago15_palacio+presidencial.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="210" data-original-width="375" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBqcjkJI0q5ZvdYjj_b0mE3diinlhCaDll3i8hCtMasPFZuxo89-xqJadVOzQ8H-I5YG6V8zF8hk-pIE_32nV4QL0FCSKZUqE8eP2FQkEOVarbnZ3EJa0UAZ-PWCcNGGv4R0AWlA/s320/Afeganistao_talibans_2021Ago15_palacio+presidencial.png" width="320" /></span></a></div><span style="font-family: trebuchet;"><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;">Entraram ontem
no palácio presidencial e reinstituíram o </span><span style="background: white; color: #202122; line-height: 107%;">Emirado Islâmico do Afeganistão</span><span style="line-height: 107%;">.</span></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">O pânico,
naturalmente, é enorme. Há 20 anos que os afegãos gozavam de uma relativa
liberdade política e religiosa, em particular. as mulheres, que durante o <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2021/08/16/linha-do-tempo-da-insurgencia-ao-poder-a-historia-do-taliba-no-afeganistao" target="_blank"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">regime taliban</span></a>
foram obrigadas a envergar a burka (cobertura integral do corpo da mulher), a
deixarem de ter presença em actividades públicas e a deixarem de frequentar as
escolas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">Os talibans
afirmam que não são, ou não têm, as mesmas ideias radicais de há 20 anos. Não
exigirão às mulheres o uso da burka, mas sim o hijab (só a cabeça é coberta com
um lenço, ficando parte do rosto visível).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">Mas como já hoje comentava Jonuel
Gonçalves, e cito «<i>A Universidade de Cabul já se despediu das alunas e algumas
empresas (bancos por exemplo) também demitiram as funcionárias dizendo que elas
podem ser substituídas por um familiar</i>».<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvMF6UloFpt818Q50ElMYDvPr5_WEebnHP7XHhhBKEczI6dU0ksLROyeovKGBIYdEc6bss-nR95UYINhwlAuoxa9drQX8KuGT1o5Kd5CmXgLJx4lNnzeIhsGHI2N_r9s50eQ7yjg/s549/Afeganistao_talibans_2021Ago16_burca+ou+hijab.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="549" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvMF6UloFpt818Q50ElMYDvPr5_WEebnHP7XHhhBKEczI6dU0ksLROyeovKGBIYdEc6bss-nR95UYINhwlAuoxa9drQX8KuGT1o5Kd5CmXgLJx4lNnzeIhsGHI2N_r9s50eQ7yjg/s320/Afeganistao_talibans_2021Ago16_burca+ou+hijab.png" width="320" /></a></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mas poucos são
os que acreditam nestas promessas, tendo em conta que alguns afegãos já afirmam
que as zonas ocupadas já sentem o impacto da sua teologia radical.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Mas não são só
as mulheres que sentem o perigo do radicalismo taliban. Também os afegãos que não
concordam com este Islão radicalizado, ou que foram funcionários governamentais
e, ou, funcionários e agências internacionais e de embaixadas – principalmente,
ocidentais – temem pela vida e tudo estão a fazer para fugir, mesmo que isso <a href="https://tvi24.iol.pt/internacional/afeganistao/afegaos-correm-para-o-aeroporto-e-tentam-a-forca-subir-para-avioes" target="_blank"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">provoque o total caos</span></a>
e <a href="https://www.publico.pt/2021/08/16/mundo/noticia/cinco-mortos-caos-aeroporto-invadido-desespero-afegao-1974252"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">à sua morte</span></a>…<br /><div style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="355" data-original-width="627" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx13Np8F_OGkXORqxMjlCQ7i_HUiti1XM9rZlVVB7dlR8fFG-V3FjN3woa2v7Pn5aQj1kSRqT-hGuzG3mljRLsRjbcF4KJy2_20DyuRXV9e8Nf6yH8WsRk9FV0zP2QtA8D1JZQ5g/w306-h173/Afeganistao_talibans_2021Ago15_a+fuga+de+cabul.png" style="text-align: justify;" width="306" /></div></span></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx13Np8F_OGkXORqxMjlCQ7i_HUiti1XM9rZlVVB7dlR8fFG-V3FjN3woa2v7Pn5aQj1kSRqT-hGuzG3mljRLsRjbcF4KJy2_20DyuRXV9e8Nf6yH8WsRk9FV0zP2QtA8D1JZQ5g/s627/Afeganistao_talibans_2021Ago15_a+fuga+de+cabul.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"></a></div><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeEii7I_5vFOWezFlmK-lIV6ssL6G_OT_qZJ-_sFujEccALWB9XcYCTqtfr2wO6NhrWfZzCNzx726P6bUweqJ8JeXSIEzCYvPtUUh-oqO0tSF1m9KNk6OpmQTrZWDa-SyfXOBI1Q/s310/Afeganistao_talibans_2021Ago15_a+fuga+de+cabul+aeroporto.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="164" data-original-width="310" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeEii7I_5vFOWezFlmK-lIV6ssL6G_OT_qZJ-_sFujEccALWB9XcYCTqtfr2wO6NhrWfZzCNzx726P6bUweqJ8JeXSIEzCYvPtUUh-oqO0tSF1m9KNk6OpmQTrZWDa-SyfXOBI1Q/w287-h152/Afeganistao_talibans_2021Ago15_a+fuga+de+cabul+aeroporto.png" width="287" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A estão que se
coloca é o que pode, ou deveria ter podido fazer, a administração Biden, face a
tão rápida progressão taliban?</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">Há quem
critique Biden por, apesar de ser contra o <a href="https://www.sabado.pt/mundo/detalhe/trump-quer-retirar-tropas-norte-americanas-do-afeganistao-ate-ao-natal" target="_blank"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">plano Trump-Taliban</span></a>,
<a href="https://www.wort.lu/pt/mundo/eua-assinam-acordo-de-paz-hist-rico-com-talib-s-5e5a8163da2cc1784e357396" target="_blank"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">celebrado em Fevereiro de
2020</span></a>, o ter mantido e desejar retirar as forças norte-americanas até
31 de Agosto de 2021. Só que Biden tem um duplo problema:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">- ao <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>manter a retirada das tropas norte-americanas,
<a href="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2021/08/12/trump-culpa-biden-pela-inaceitavel-ascensao-dos-talibas-no-afeganistao.htm" target="_blank"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">criticam-no</span></a> por
deixar os “amigos” e “aliados” e as mulheres aos critérios radicais dos
talibans, no que consideram a “<a href="https://www.bbc.com/portuguese/internacional-58222243" target="_blank"><span style="mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">pior decisão de Biden</span></a>”;<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">- mas se ele
não cumprisse esse acordo ficaria sob duas observações críticas: </span></div><span style="font-family: trebuchet;"><div style="text-align: justify;"><b><i>i) </i></b>de
um lado os norte-americanos que já consideravam – e consideram – esta guerra
inútil porque além de muito dispendiosa, provocou inúmeras vítimas entre os
seus soldados, aliado ao facto do motivo que levou à intervenção
norte-americana e da NATO no Afeganistão já tinha sido cumprido, ou seja, a morte
de Bin Laden, o líder da al-Qaeda que levou por diante o que, dentro de cerca de 3 semanas se recordarão
como os 20 anos de infâmia, ou seja <a href="https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/11-de-setembro.htm" target="_blank">o ataque do 11 de Setembro de 2001</a>, que
provocou milhares de mortos em New York, Washington DC e Pensilvânia;</div><div style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;"><i>ii)</i></b>
por outro lado, a diplomacia internacional poderia ver esse recuo de Biden como
desrespeito por acordos internacionais e isso poderia ser aproveitado pelos “críticos”
de Biden e por “inimigos” dos EUA, seja como um belicista – por manter uma guerra
e acolher s interesses de certas empresas bélicas norte-americanas –, seja como
indivíduo pouco credível para celebrar acordos, tratados e convenções
internacionais – e em vésperas da Assembleia-geral das Nações Unidas e do CO26,
em Glasgow, sobre o Ambiente e Alterações Climáticas…</div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">Face a isto pouco resta a Biden que
não retirar as suas forças militares do Afeganistão e desejar que “estes talibans”
sejam mesmo diferentes dos “originais”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">Caso contrário, teremos o
recrudescimento do terrorismo de base islâmica – o retorno da al-Qaeda ou do EI/Isis/Daesh
não são de menosprezar, e no caso do Al-Qeada o (re)impacto em Moçambique junto
dos insurgentes –, o retorno – há quem afirme que foi sempre o que os manteve,
além do apoio nada discreto de alguns paquistaneses, os mesmos que acolhiam Bin
Laden – à <a href="https://www.bbc.com/mundo/noticias-internacional-48077539" target="_blank">cultura
e comercialização e dos campos da papoila-branca (<i><span style="background: rgb(247, 247, 247); letter-spacing: -0.05pt;">papaversomniferum</span></i><span style="background: rgb(247, 247, 247); letter-spacing: -0.05pt;">) para produção de opiáceos</span> e sua exportação
internacional</a> e à <a href="https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/terrorismo-estado-islamico-e-talibas-disputam-poder-no-afeganistao-264126" target="_blank">propagaçãodo radicalismo islâmico</a> para os países vizinhos da antiga-URSS, para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>China e para o Médio Oriente e, daqui para a
Europa e África…<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: trebuchet;">Se estas situações se vierem a
verificar só caberá à comunidade internacional, através da ONU uma forte
intervenção armada, mas com apoio inequívoco das 3 grandes potências: EUA,
Rússia e China e com apoio de islamitas moderados, da Índia, da NATO, e de toda
uma larga comunidade de países, para tentarem o que ingleses (no século XIX-XIX
– três guerras que terminaram com o <a href="https://history.uol.com.br/hoje-na-historia/afeganistao-consegue-independencia-do-reino-unido" target="_blank"><span style="background: white; line-height: 107%;">Tratado
anglo-afegão de Rawalpindi, em,1919</span>)</a>, soviéticos (século XX)
e norte-americanos (século XXI) <span style="line-height: 107%;"><a href="https://oglobo.globo.com/mundo/desde-seculo-xix-afeganistao-tumulo-de-imperios-veja-cronologia-1-25155493" target="_blank">nuncaconseguiram: dominar os afegãos</a></span> (os povos
das montanhas).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /><i><span style="color: #2b00fe;">N<b>OTA: </b></span></i></span><span style="font-family: trebuchet;"><i><span style="color: #2b00fe;">As imagens foram recolhidas da Internet e de vídeos publicados no Whatsapp</span></i></span></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-24961058058992699022021-07-21T23:51:00.000+01:002021-07-21T23:51:08.543+01:00CPLP um clube linguístico intra-comunitarista de países… (Novo Jornal)<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJl31RitnrRKdDpSMAcf0L5B-9mA1zbDZtZT6ixuzDMiUys-fB5q_kyi_bvEiNkFDndBsYYqRcjgzOOKaqMByfcJRUm0blr5AruXIJ6_SRtslp6fF8ZWgO3RTwgrUfWneQtfZsHQ/s583/NJ694_2021Jul16_CPLP+e+a+passagem+da+rsidencia+a+Angola.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="583" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJl31RitnrRKdDpSMAcf0L5B-9mA1zbDZtZT6ixuzDMiUys-fB5q_kyi_bvEiNkFDndBsYYqRcjgzOOKaqMByfcJRUm0blr5AruXIJ6_SRtslp6fF8ZWgO3RTwgrUfWneQtfZsHQ/s320/NJ694_2021Jul16_CPLP+e+a+passagem+da+rsidencia+a+Angola.png" width="320" /></a></div></div><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Com a reunião de 16 e 17
de Julho, Angola vai receber de Cabo Verde e assumir a presidência rotativa da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), um clube de países onde
todos são iguais, porque todos – supostamente – falam a língua de Camões e Fernando
Pessoa, de Mário Quintana e </span><span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Drummond de Andrade, de
Ovídio Martins e Onésimo Silveira, de José Carlos Schwartz e Tavares Lima, de Alda
Espírito Santo e Olinda Beja, de Agostinho Neto e Eduardo Agualusa, de José
Craveirinha e Mia Couto, </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Afonso Busa Metan e Xanana Gusmão, de Juan </span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Ávila Laurel e </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">María Nsue Agues (não
sei se escrevem também em português, ou só em castelhano…).</span></div><p></p></blockquote><p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Um clube que teve por
base uma comunidade linguística mas que procurou, desde o início, não esquecer
a base económica e a expansão diplomática da língua como “ponte-de-lança” para
a afirmação de dois países em ascensão politica, mas com a necessidade de usar
como suporte ou ferramenta de elevação (vulgo macaco) os países africanos de
língua oficial portuguesa saídos da descolonização portuguesa, os PALOP;
Timor-Leste ainda não era independente e a Guiné-Equatorial ainda nem sonhava,
algum dia, vir a ser considerado um país com interesses na aprendizagem do
português.</span></p>
<p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Há quem considere, há
muitos anos que a CPLP é um elefante branco posto numa discreta loja de
porcelana, entre algo empático e abstracto, entre algo abstraído e claustrofóbico
e, ou, apavorador. Uma organização comunitária que exige algo que alguns estão
impossibilitados de cumprir: democracia plena, liberdade de pensamento e de opinião,
de direitos humanos plenos, de respeito pelas diferenças, de uma harmonização
linguística com respeito pelas raízes de cada um. (...) [para ler o texto na íntegra, pode continuar a ler <a href="https://www.elcalmeida.net/na-comunicacao-social/meus-artigos/imprensa-escrita/em-actividade/angolanos/novo-jornal/197-2021-cplp-um-clube-linguistico-intra-comunitarista-de-paises" target="_blank"><b>aqui</b></a>]</span></p><p><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Publicado no <a href="https://novojornal.co.ao/opiniao/interior/cplp-um-clube-linguistico-intra-comunitarista-de-paises-103326.html" target="_blank">Novo Jornal, edição 694</a>, de 16.Julho.2021, página 23</span></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-44177510337454221972021-06-23T14:01:00.007+01:002022-06-29T19:38:55.823+01:00“O Conflito Político-militar em Cabinda, vias de resolução” - Debate (Webinar)<p><b style="text-align: center;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><b style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqQZRdmNGc-Zh4ocKIy8PfGG-DPTo5gGcC1OdTsZM3mgOZA4j_j7wx-DhLT0L4lByokvv8grOMIsNsTC3pf7BzOJezq-Qn6kde75PGuHblF1pYpBkFaZsbE8hICydvBDqSknsRvw/s866/2021Jun19_Debate+sobre+Cabinda_solucoes+poss%25C3%25ADveis_participantes_2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="610" data-original-width="866" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqQZRdmNGc-Zh4ocKIy8PfGG-DPTo5gGcC1OdTsZM3mgOZA4j_j7wx-DhLT0L4lByokvv8grOMIsNsTC3pf7BzOJezq-Qn6kde75PGuHblF1pYpBkFaZsbE8hICydvBDqSknsRvw/s320/2021Jun19_Debate+sobre+Cabinda_solucoes+poss%25C3%25ADveis_participantes_2.png" width="320" /></a></b></div><b style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0B_fH9QUx73VMoRKGILRwif2sXdcu-Op6ZdaI_DxQZws3NCSfAOUQ51NG6suKF67-jTvbmDNRdH4Z38dygsEao4mOBJu7B6Q1RsaQbJXtiijEAW88ffhT3H_YhC_gTDCp3rtmiQ/s843/Webinar_O+conflito+politico-militar+em+Cabinda+-+vias+de+resolu%25C3%25A7%25C3%25A3o_flyer.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="843" data-original-width="843" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0B_fH9QUx73VMoRKGILRwif2sXdcu-Op6ZdaI_DxQZws3NCSfAOUQ51NG6suKF67-jTvbmDNRdH4Z38dygsEao4mOBJu7B6Q1RsaQbJXtiijEAW88ffhT3H_YhC_gTDCp3rtmiQ/w248-h248/Webinar_O+conflito+politico-militar+em+Cabinda+-+vias+de+resolu%25C3%25A7%25C3%25A3o_flyer.png" width="248" /></a></b></div><b style="text-align: center;"><br /></b></div><p></p><p><b style="text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16pt; line-height: 115%;">«O
problema da territorialidade de Cabinda e que solução»</span></b></p>
<span style="font-size: medium;">por: Eugénio Costa Almeida</span><div><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-size: medium;">Texto a<span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: justify;">presentado no Debate (Webinar) “</span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: justify;"><b>O Conflito Político-militar em Cabinda, vias de resolução</b></i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: justify;">”, ocorrido em 19 de Junho de 2021, através da plataforma Facebook, pelas 18 horas (Luanda e Lisboa).</span><br />
</span><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: medium;">Organizador e moderador:
Makosu Sita<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;">Oradores/Palestrantes: Eduardo
Muindo </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;">(UCI)</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;">; Henrique Malonda </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;">(ADCDH)</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;">;
<b>Eugénio Costa Almeida </b></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;"><b>(Investigador do CEI-IUL e CINAMIL)</b></span><b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: medium;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Resumo:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Apresentação
do meu texto no Debate (Webinar) «<i>Conflito Político-militar em Cabinda, vias
de resolução»</i>, onde é proposta como solução para o problema da
estra-territorialidade do território (ou província) de Cabinda, no seio da
República de Angola, uma revisão do seu actual estatuto
político-administrativo. Nesta mesma apresentação abordo, sinteticamente, as
diferentes condicionantes que levaram o território de Cabinda ao actual
estatuto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Palavras-chave:
Angola, Cabinda, Conflito, Estatuto, Exclave, Enclave.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"> <br /></span><b><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Abstract:</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Presentation of my text in the Debate (Webinar) «<i>Conflito
Político-militar em Cabinda, vias de resolução</i> (Political-Military Conflict
in Cabinda, Ways of Resolution)», which is proposed as a solution to the
problem of the stra-territoriality of the territory (or province) of Cabinda,
within the Republic of Angola, a review of its current political-administrative
status. In the same presentation I briefly refer to the different conditions
that led the territory of Cabinda to its status as a province of the Republic
of Angola.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">Keywords:
Angola, Cabinda, Conflict, Statute, Exclave, Enclave.<o:p></o:p></span></p>
<div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><a href="https://d.docs.live.net/eae8a1c03f39b0a7/Documentos/Academia/CEI_CEA/Debates%20e%20Conferencias/2021Jun21_Cabinda%20e%20solucoes%20para%20conflito%20%20politico-militar/Debate_O%20Conflito%20Pol%C3%ADtico-militar%20em%20Cabinda_vias%20de%20resolu%C3%A7%C3%A3o_minha%20introducao.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="color: #0070c0; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[i]</span></b></span><!--[endif]--></span></b></span></a><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 11pt;"> Apresentado no
Debate (Webinar) “<i>O Conflito Político-militar em Cabinda, vias de resolução</i>”,
ocorrido em 19 de Junho de 2021, através da plataforma Facebook, pelas 18 horas
(Luanda e Lisboa).</span></p><p class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O texto da apresentação com a inclusão dos comentários ocorridos ao longo do Debate, podem ser acedidos <a href="https://www.elcalmeida.net/na-academia/conferencias-seminarios-e-palestras/academicas/conferencias-debates-e-seminarios/226-2021-o-problema-da-territorialidade-de-cabinda-e-que-solucao-i" target="_blank"><b>aqui</b></a></span></p></div></div></div>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-12191337456709632932021-06-16T17:43:00.004+01:002021-06-16T17:43:49.030+01:00Angola, mais que aviões, precisa de navios!<p></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Segundo o portal/site do
semanário <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/7068405/1219133745670963293" target="_blank"><span style="color: blue;">Novo Jornal</span></a>, Angola vai
comprar «<a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/7068405/1219133745670963293" target="_blank"><span style="color: blue;"><i>material militar à china no valor de
85 milhões de dólares com o objectvo de "reforçar o controlo do espaço
aéreo e terrestre para salvaguardar os objectivos estratégicos nacionais"</i></span></a>».<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #050505; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Para quê mais
material terrestre e aéreo?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #050505; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">O que precisamos de
reforçar – adquirir – é material naval para defesa das nossas costas, da ZEE e
da nossa Plataforma Continental. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; line-height: 107%;">Se analisarmos a
infografia do "The Military Balance 2021", por exemplo, teremos muito
material aéreo (entre caças, bombardeiros e helicópteros de ataque, estaremos
entre os cerca de 150 aparelhos); e ainda recentemente comprámos e recebemos </span><span style="background: white; color: #222f3a; line-height: 107%;">aviões de <a href="https://www.voaportugues.com/a/r%C3%BAssia-completou-entrega-de-avi%C3%B5es-de-combate-a-angola/5136030.html">combate
russos SU-30K</a></span><span style="color: #050505; line-height: 107%;">...<o:p></o:p></span></span></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #050505; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">De acordo com este
respeitável manual de assuntos militares da IISS em 2020 teríamos cerca de 1
milhar de veículos blindado (incluindo, tanques: 9 ASLT – de origem chinesa –,
e cerca de 300 MBT, sendo que é certo que a quase totalidade de origem
soviética e russa).<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #050505; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">E vamos gastar logo
85 milhões de USD em compras à China. Vamos pagar como? Com petróleo, se a
China já tem largo excedente pelo que tem vindo a <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/7068405/1219133745670963293" target="_blank">diminuir</a> ou mesmo suspender a compra de crude?<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal">
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; line-height: 107%;">Este valor é para novos ou para pagar os que já, em
2020, comprámos e recebemos «</span><span style="background: white; color: #222f3a; line-height: 107%;"><a href="https://www.voaportugues.com/a/angola-compra-avi%C3%B5es-de-guerra-%C3%A0-china/5436609.html" target="_blank"><i>seis aviões de ataque e treino (K-SW) fabricados conjuntamente pela China e Paquistão</i></a>» e confirmado pela publicação "</span>Chinese Military Aviation" que indica sermos
«<a href="https://www.voaportugues.com/a/angola-compra-avi%C3%B5es-de-guerra-%C3%A0-china/5436609.html" target="_blank"><i>um“cliente” na compra destes aviões [e que] que 12 aviões foram comprados</i></a>»?</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: helvetica;">Pelo artigo do Novo Jornal, tudo sugere que será novos materiais militares, na linha do que já teria sido ponderado em outras ocasiões que o Novo Jornal lá indica…<span style="color: #050505; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="color: #050505; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Mas não tinha havido
um acordo com a Rússia, creio que em 2019, para a construção em Angola de uma <a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/7068405/1219133745670963293" target="_blank"><span style="color: blue;">fábrica de material de militar</span></a>, incluindo,
aviões.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #050505; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Aceitará Moscovo esta
duplicidade entre Angola, China e Rússia no que tange à compra de material
militar?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #050505; line-height: 107%;"><span style="font-family: helvetica;">Quererá Angola ser
uma plataforma de espionagem militar? E não será só entre Moscovo e Beijing,
mas também com a presença de "olheiros" de potências ocidentais que
já se prontificaram a vender material militar a Angola?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; line-height: 107%;">E, ainda no que diz
respeito à Rússia e à eventual construção de fábrica de material militar. Não
estava esta associada ao perdão da dívida de Angola à antiga URSS, como recorda
uma análise do portal/site da “DW, português para África”, quando recorda que
em «</span><span style="color: #3e3e3e; line-height: 107%;"><a href="https://www.blogger.com/blog/post/edit/7068405/1219133745670963293" target="_blank"><span style="color: blue;"><i>1996, a Rússia perdoou 70% da dívida
de 5 mil milhões de dólares de Angola, resultado principalmente de vários
créditos à exportação que a URSS havia concedido para a compra de armas e
equipamentos militares soviéticos</i></span></a>»</span><span style="color: #050505; line-height: 107%;">?</span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: helvetica;"><span style="color: #050505; line-height: 107%;">Ficam estas reflexões
para ponderarem…</span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></p><br /><p></p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-26073154516499617292020-10-12T15:52:00.010+01:002020-10-12T15:52:53.704+01:00«Angola vs Portugal, Relações Comerciais» - Entrevista à revista Business Trace<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz35WTuu9jW_7inP3XaWfGKaCvgv_M2kU09JlUsD4vqqMXrIvHP-SCeeLSlGchkBnlXoD44Of3ybxmMrD23NPZvvX6-lTksyGmKXLirEKO1bTeC9iTObKVjw95K8CM8iC0JKs9nw/s641/ELCAlmeida+_Business+Trace_Edicao+4+de+Setembro+2020_capa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="641" data-original-width="457" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz35WTuu9jW_7inP3XaWfGKaCvgv_M2kU09JlUsD4vqqMXrIvHP-SCeeLSlGchkBnlXoD44Of3ybxmMrD23NPZvvX6-lTksyGmKXLirEKO1bTeC9iTObKVjw95K8CM8iC0JKs9nw/s320/ELCAlmeida+_Business+Trace_Edicao+4+de+Setembro+2020_capa.png" /></a></div><br /><p></p><p style="box-sizing: inherit; color: #030303; font-family: nunito, Helvetica, Tahoma, Geneva, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 1.3rem;"><span style="box-sizing: inherit; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">As relações comerciais entre Angola e Portugal datam desde Janeiro de 1979, de lá para cá já se passaram 41 anos, e tem baixos, nesta edição vamos conversar com o Dr. Eugénio da Costa Almeida, especialista em Relações Internacionais, Escritor e Investigador Integrado do Centro de Estudos Internacionais do(CEI-IUL) do ISCTE-IUL, Lisboa, editado no trecho a seguir...</span></p><p style="box-sizing: inherit; color: #030303; font-family: nunito, Helvetica, Tahoma, Geneva, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 1.3rem;"><span style="box-sizing: inherit; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Pode aceder à entrevista integral à revista económica angolana Business Trace Revista, edição nº 4, de 21 de Setembro de 2020, clicando <strong style="box-sizing: inherit;"><span style="box-sizing: inherit; text-decoration-line: underline;"><span style="box-sizing: inherit; color: blue;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: inherit; transition-duration: 0.2s; transition-property: all;"><a href="https://www.elcalmeida.net/na-comunicacao-social/entrevistas-e-citacoes/179-2020-entrevista-a-revista-business-trace-sobre-as-relacoes-economicas-entre-angola-e-portugal" target="_blank">aqui</a></span></span></span></strong>.</span></p><div class="fastsocialshare_container fastsocialshare-align-left" style="box-sizing: inherit; color: #030303; font-family: nunito, Helvetica, Tahoma, Geneva, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18px;"><div class="fastsocialshare-text" style="box-sizing: inherit; font-size: 0.8125rem; margin: 24px 6px 8px 0px;">Partilhe este artigo</div></div>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7068405.post-63181616874206571012020-09-20T20:37:00.001+01:002020-09-20T22:06:26.324+01:00Quando tudo pode servir para ajudar uma reeleição; mas como ficam os peões intermédios?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMoCbLueTHPOGYtAmRkuMMJ_VCeNmPTPSMBDH54RoFRrZsc3pe2PLAaqJrbk-mVD-j0phhfKY2rXQpKNOYMG8G557MOv_ORXi2h_g11cvCFNOZy4YbOAaavN7_Dj4Dp53BXEfnQ/s307/Putin_Trump_Jinping.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilMoCbLueTHPOGYtAmRkuMMJ_VCeNmPTPSMBDH54RoFRrZsc3pe2PLAaqJrbk-mVD-j0phhfKY2rXQpKNOYMG8G557MOv_ORXi2h_g11cvCFNOZy4YbOAaavN7_Dj4Dp53BXEfnQ/s0/Putin_Trump_Jinping.png" /></a></div><div style="text-align: center;"><i><span style="color: #741b47; font-size: x-small;">(imagem montada a partir de internet)</span></i></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Pode parecer mera coincidência. Mas quando, por norma os norte-americanos desconfiam de coincidências, principalmente quando está em jogo uma reeleição presidencial, então poderemos pensar que tudo pode servir para o
senhor Donald Trump procurar a sua (natural) reeleição presidencial.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Depois de nada ter ligado às
questões internacionais, excepto as disputas económicas com a China, agora faz
avançar as tropas norte-americanas em duas frentes e contras duas grandes
potências – uma antiga (ou renascida) superpotência e outra cada vez mais
próxima de o ser – ou seja, Rússia e China.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No Mar da China, está um flotilha norte-americana a
procurar salvaguardar a livre navegação em zonas reivindicadas pela China, Japão,
Vietnam, Malásia e Taiwan (onde o Secretário de Estado, Mike Pompeo, esteve em
visita e, com ele, aviões da República Popular da China a sobrevoar espaço
aéreo considerado nacionalista - ver em: <span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><a href="https://observador.pt/2020/09/17/avioes-de-guerra-da-china-sobrevoam-taiwan-coincidindo-com-visita-de-diplomata-norte-americano/">https://observador.pt/2020/09/17/avioes-de-guerra-da-china-sobrevoam-taiwan-coincidindo-com-visita-de-diplomata-norte-americano/</a></span>).<br />O certo é que, segundo o site do <span style="color: #202124; letter-spacing: .15pt;">“China Morning Post” citando alguns
analistas asiáticos, há já países da área do Sudeste Asiático (Filipinas,
Singapura e Malásia) que começam a perceber que, num caso de uma guerra EUA-China,dificilmente poderão ser
neutros e a dissecam os prós-e-contras de quem deverão apoiar, e cito, «(que)
<i>superpotências em conflito em seu próprio quintal</i>» (ver em: <a href="https://www.scmp.com/week-asia/politics/article/3101977/us-china-war-whose-side-southeast-asia-philippines-singapore-and">https://www.scmp.com/week-asia/politics/article/3101977/us-china-war-whose-side-southeast-asia-philippines-singapore-and</a>)
</span><span style="color: #5f6368; letter-spacing: .25pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Na Síria, quando tudo
parecia indicar que o senhor Trump ia mandar regressar as tropas
norte-americanas, dado já ter expulso e derrotado o Estado Islâmico (#Daesh) (mais
ou menos sic) eis que volta atrás e para gáudio dos seus apoiantes multimilionários
petrolíferos (será que é mesmo para interesse destes ou interesses eleitorais de
Trump) mandou ficar as tropas para defesa do petróleo sírio. E, com isso, parece
ter criado algum esbarro com as forças russas na área. <br />Recentemente, um grupo
de viaturas militares norte-americanas terão sido abalroadas por uma outra
coluna russa, com feridos entre os militares norte-americanos. A consequência foi
o comando norte-americano em reforçar tropas na área (<i>perto de 100 soldados,
blindados, sistemas de radar e caças</i> – ler em: <span style="color: #2b00fe;">Público</span>, de 20.Set.2020, pág. 24)
para, e cito, «“<i>garantir que são capazes de derrotar a missão do ISIS
[Daesh] sem interferências</i>” (segundo o oficial Bill Urban, porta-voz do Comando
Central americano, em resposta ao The New York Times, e que reforça) “<i>Os EUA
não procuram o conflito com nenhuma nação na Síria, mas não deixarão de
defender as forças da coligação, se isso for necessário</i>” (ler em: <span style="color: #2b00fe;">Público</span>,
de 20.Set.2020, pág. 24); mas “<i>segundo um alto responsável militar ouvido
pela agência sob anonimato, os reforços visam avisar a Rússia para evitar
acções provocatórias contra os EUA e os seus aliados na zona</i>”» (idem).<o:p></o:p></span></p><p>
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Tudo muito interessante, principalmente a altura e
quando todos sabemos que os norte-americanos respeitam muito os feitos extramuros
no que tange à defesa da imagem militar norte-americana.<br />Algo que, recordemos,
o senhor Trump, não poucas vezes, desprezou, como recordamos o que ele pensava
de um antigo candidato presidencial republicano, <span style="background: white;">John
McCain</span>,</span> que esteve cativo de forças vietcongs e norte-vietnamitas
durante 3 anos e que Trump, por mais de uma vez, destratou, ao ponto de McCain
exigir que Trump não se fizesse presente no seu funeral…</p>ELCAlmeidahttp://www.blogger.com/profile/14523778979282155663noreply@blogger.com0