Pode haver proporcionalidade numa qualquer resposta de um qualquer país face a ataques terroristas, mesmo, e principalmente, se estes vêm de organizações teoricamente políticas mas com milícias mais bem e melhor organizadas e armadas que as forças armadas dos próprios países onde estão sedeadas?
Esquecem os analistas que consideram haver desproporcionalidade da resposta israelita o que aconteceu com a resposta norte-americana após o 11 de Setembro?
Deslembram-se esses analistas que o ataque ao Afeganistão, considerado então como o poiso dos terroristas que praticaram um dos mais imundos e inumanos actos de terror, acabou por ser política e estrategicamente legitimada pela Comunidade Internacional além de o ter sido também pelo Direito Internacional Público?
Perante estas evidências e face há existência de partidos(?) com milícias armadas – fortemente armadas, casos do Hezbollah e do Hamas, – que não reconhecem o direito à vida e à existência de Israel sob a estúpida e inconsequente desculpa do dogma religioso, pode haver proporcionalidade na resposta dos atacados?
Um país tem o direito – e face à opinião pública interna, o dever – de se defender de ataques terroristas, venham eles de onde vierem.
ADENDA: Este assunto, em forma de artigo, pode ser lido, na íntegra, no site Africamente.com.
É, de facto, um problema danado, pois há (haverá? mesmo?) razões ponderosas de ambos os lados. Mas como tenho reflectido sobre o assunto, parece-me inevitável uma intervenção, forte, decidida e pronta da Comunidade Internacional.
ResponderEliminarSenão, qualquer dia, rebenta um «nuke» e ficamos todos a pensar porque não agimos mais cedo, com força e decididamente.