Apesar do honroso convite da ONU para chefiar a equipa desta Instituição, em presentação o Secretário-geral, em Timor-Lorosae como já, atempadamente, aqui foi anunciado, o ex-presidente cabo-verdiano António Mascarenhas Monteiro decidiu recusá-lo porque, segundo ele, uma das partes terá manifestado sérias reservas à sua nomeação.
Reservas essas que Kofi Annan não conseguiu diluir em tempo útil e por, esse facto e porque a “honra dos cabo-verdianos é mais importante que quaisquer cargos honrosos de um ONU” e porque num processo de pacificação de um qualquer país não pode haver qualquer tipo de reservas, na medida em que o exercício das suas funções estaria fortemente condicionado no terreno, Mascarenhas Monteiro declinou e considerou o assunto encerrado apesar dos esforços de Annan em o demover desta posição.
Apear de não ter divulgado qual o parceiro resistente, os analistas em Cabo Verde e na CPLP pensam que terá sido a Austrália. Porque será?...
Daí que não seja de estranhar que este interessante desafio esteja Austrália 1 – CPLP 0 e que o resultado, inquestionavelmente, engrossará a favor do país dos cangurus.
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Nota: Aqui e aqui estão umas achegas e alguns "ses" que talvez ajudem a explicar e compreender um pouco esta questão (como se ela ainda precisasse de explicações tais são as evidências).
Caro amigo,
ResponderEliminarComo há muito tempo não dou sinal de vida aqui no seu excelente blogue, venho puxar a brasa á nossa sardinha. Três horas antes da TSF, que você cita, já o Notícias Lusófonas tinha dado a notícia.
Abraço,
Jorge Castro