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Entre as diferentes vítimas, crianças. A ignomínia nunca
teve idade, mas é sempre difícil acolher quem haja na vida com esta ignóbil
“coragem”.
O Mundo tremeu pensando num eventual novo 11 de Setembro
(NY), ou um novo 11 de Março (Madrid) ou um novo 7 de Julho (Londres) ou novo
um 26 de Novembro (Mumbai). O Mundo, principalmente, o ocidental que colocou a
prontidão em grau máximo, em alguns casos – França, por exemplo ficou em alerta
vermelho – mas não os EUA que, prudentemente, evitaram classificar, no
imediato, o acto como terrorismo, muito menos internacional como se verificou
no 911, optando, e bem, por classifica-lo como um acto criminoso sob a capa do
terror.
A ignomínia cobarde não tem nem nunca teve cor excepto aquela
que resulta do acto: o vermelho vivo das suas vítimas inocentes e
despreocupadas.
Uma vez mais quem praticou o acto fê-lo encapotado e longe
do local. Esta “coragem” do(s) autor(es) é bem simbólica. Não sabemos, ou não
sei, pelo menos por quando escrevo estas linhas, que tipo de – como não sou
americano, logo, utilizo sem pruridos, a expressão – terrorista(s) praticou ou
praticaram tal ignomínia cobarde. (...)" (continuar a ler aqui)
Publicado no semanário Novo
Jornal, edição 274, de 19 de Abril de 2013, página 21
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