De acordo com o mapa apresentado alguns Estados da
região que se apresentam, tecnicamente, consolidados, acabam por se verem
cindidos em vários novos Estados; por exemplo o reino saudita é dividido em
três ou cinco novos Estados, os iemenitas voltam a se dividirem em Norte e Sul;
o Iraque não só desaparece como entidade una, como o ataque dos islamitas do
califado permitirá, segundo aquele mídia internacional, que o Curdistão
ressurja das cinzas o que, naturalmente, poderá provocar sérios conflitos nos
países por quem o Curdistão foi dividido: Turquia, Síria, Iraque, Irão…
Também a Síria poderá desaparecer dando lugar a um
novo e minúsculo Estado Alaouita e parte restante integrada num Estado Sunita
juntamente com parte do Iraque. E não esquecer que o EIIL visa não só a
restauração do Califado do Iraque como de todo o antigo império muçulmano e que
ia desde Bagdad até à Península Ibérica, passando por todo o território do
Norte de África.
Só que os Governos desta antiga possessão muçulmana
continuam a assobiar para o lado e desprezar os movimentos jihadistas
como se nada se passasse. A presença de muitos ocidentais junto dos islamitas que combatem na Síria e a
recente detenção de um pretenso jihadista no aeroporto de Lisboa, um
holandês de origem angolana, só colocam – ou deveriam colocar – de prevenção
todos os Estados passíveis de serem divididos ou reformulados. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no semanário Novo Jornal, edição 339, de 25.Julho.2014, 1º Caderno, página 22.
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