28 agosto 2015

Quem deseja fazer da Guiné-Bissau um Estado-falhado? (artigo - nº 50)

"Nota: quando este texto foi escrito, ainda não era do conhecimento público o que se teria passado na Assembleia Nacional da Guiné-Bissau, pelas razões abaixo evocadas. O que se sabe é que, apesar de manifestações e apelos contrários o indigitado Primeiro-ministro já terá nomeado alguns membros do seu gabinete!

Há umas semanas que o país de Amílcar Cabral está em crise político-governativa – diga-se, nada que não seja habitual, só que, desta, vez interpares – devido a duas supostas desconvergência: de um lado o Presidente da República (PR) José Mário Vaz, vulgo Jomav (do PAIGC), não se entendia com a governação do seu Primeiro-ministro (PM), Domingos Simões Pereira (do PAIGC); outra razão, esta evocada pelo PR, o de haver um mútuo conflito de personalidades ou incompatibilidades de personalidades.

Bom, que se entenda haver divergências quanto à governação, é perfeitamente natural em regimes semi-presidencialistas, principalmente se forem de convicções políticas diferentes – o que, diga-se, não era o caso, já que ambos vêm do mesmo parido, o PAIGC – ou devido a personalidades diferenciadas.

Mas eventuais conflitos pessoais ou incompatibilidades de personalidades por razões de desencontros de caracter serem fundamentos para destituir um Governo que, tudo parecia indicar e a comunidade internacional o atestava, andava a conseguir apresentar uma governação sustentável e credível, parece não dar como certas, de jeito algum, as justificações presidenciais.

Como fica a imagem do PR e, por extensão da Guiné-Bissau? (...)" (continuar a ler aqui e, agora, também aqui)

Publicado no semanário Novo Jornal, edição 395, de 28.Agosto.2015, 1º caderno, página 18

2 comentários:

Retornado disse...

Há muitos guineenses que sempre estiveram vendidos a quem mais dá.

O maior desgosto dos guineenses é terem como os seus maiores heróis Amílcar Cabral e Spínola e nenhum é guineenses (tribal)

Alguns guineenses, os tais vendidos, elegem como seus heróis, Senghor e Sekou Touré.

Retornado disse...

Há muitos guineenses que sempre estiveram vendidos a quem mais dá.

O maior desgosto dos guineenses é terem como os seus maiores heróis Amílcar Cabral e Spínola e nenhum é guineenses (tribal)

Alguns guineenses, os tais vendidos, elegem como seus heróis, Senghor e Sekou Touré.