Há
umas semanas que o país de Amílcar Cabral está em crise político-governativa –
diga-se, nada que não seja habitual, só que, desta, vez interpares – devido a
duas supostas desconvergência: de um lado o Presidente da República (PR) José
Mário Vaz, vulgo Jomav (do PAIGC), não se entendia com a governação do seu
Primeiro-ministro (PM), Domingos
Simões Pereira (do PAIGC); outra razão, esta evocada pelo PR, o de haver
um mútuo conflito de personalidades ou incompatibilidades de personalidades.
Bom,
que se entenda haver divergências quanto à governação, é perfeitamente natural
em regimes semi-presidencialistas, principalmente se forem de convicções
políticas diferentes – o que, diga-se, não era o caso, já que ambos vêm do
mesmo parido, o PAIGC – ou devido a personalidades diferenciadas.
Mas
eventuais conflitos pessoais ou incompatibilidades de personalidades por razões
de desencontros de caracter serem fundamentos para destituir um Governo que,
tudo parecia indicar e a comunidade internacional o atestava, andava a
conseguir apresentar uma governação sustentável e credível, parece não dar como
certas, de jeito algum, as justificações presidenciais.
Como
fica a imagem do PR e, por extensão da Guiné-Bissau? (...)" (continuar a ler aqui e, agora, também aqui)
Publicado no semanário Novo Jornal, edição 395, de 28.Agosto.2015, 1º caderno, página 18
2 comentários:
Há muitos guineenses que sempre estiveram vendidos a quem mais dá.
O maior desgosto dos guineenses é terem como os seus maiores heróis Amílcar Cabral e Spínola e nenhum é guineenses (tribal)
Alguns guineenses, os tais vendidos, elegem como seus heróis, Senghor e Sekou Touré.
Há muitos guineenses que sempre estiveram vendidos a quem mais dá.
O maior desgosto dos guineenses é terem como os seus maiores heróis Amílcar Cabral e Spínola e nenhum é guineenses (tribal)
Alguns guineenses, os tais vendidos, elegem como seus heróis, Senghor e Sekou Touré.
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