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Imbuídos de uma vontade de verem uma África una e independente e abraçados numa bela utopia de fazerem desta Casa-Mãe um lar onde a liberdade, a igualdade, a justiça e a dignidade, não deveriam ser palavras ocas e vãs, mas aspirações legítimas dos povos africanos, os Chefes de Estado e de Governo dos 32 Estados africanos independentes, à altura, estatuíram a OUA.
Tal como Martin Luther King, também eu tenho um sonho de um dia ver a Raça Humana, em África, sejam negros, brancos, mestiços, asiáticos ou bosquímanes conviverem em sã e fraterna amizade.
Deixem-me continuar a sonhar.
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Lobitino Almeida N’gola
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