O Apostolado, um órgão de referência na comunicação angolana, ligado à igreja católica, e que me merece grande credibilidade também foi atacado por um vírus (não informático) que acontece, algumas vezes, igualmente connosco: uma gralha.
Aconteceu num artigo intitulado "EX-MILITARES AMEAÇAM AMOTINAR-SE" onde há uma certa confusão nas Forças em presença. Elas ou são as FALA ou as FAPLA.
Tentei contactá-los via e-mail mas como parece acontecer com a maioria dos organismos que com quem desejamos fazê-lo, o mesmo foi devolvido por não conseguir entregar (infelizmente acontece não só com este, como com o JA, com a Angop, ou com UEA, com quem desejo corresponder-me há mais de nove meses,- ainda não perdi a esperança).
De qualquer forma, e porque acho importante que se esclareça a gralha aqui fica o e-mail que não seguiu:
"Caros senhores,
Na deambulação diária que faço pela imprensa nacional, houve um artigo vosso, sob o título acima referenciado, cujo conteúdo, por sinal bastante preocupante - não é de surpreender que o juiz José Carlos Felizardo tenha clamado pelo bom-senso quanto à devolução das armas nas "boas mãos" dos civis - apresenta uma gralha daquelas que nós enquanto escritores, jornalistas ou fazedores de opinião não gostamos de ver.
Logo no 1º. parágrafo, linha um e dois surge o erro que passo a citar "...ex militares das antigas Forças Armadas de Libertação de Angola (FAPLA) e ...". Ora como sabemos as Forças Armadas de Lib. de Angola eram as FALA's, da UNITA; as FAPLA's (do MPLA) eram as Forças Armadas Populares de Lib. de Angola. E já agora o ELNA, da GRAE/FNLA, era o acrónimo do Exército de Lib. Nacional de Angola.
Ou seja, malditas gralhas. Pelo desenrolar do texto presumo que, de facto, estarão a referir-se às FAPLA's, mas, pela credibilidade que gozam e que é inquestionável, há que evitar estas malditas, e sempre mais do dispensáveis, gralhas.
Uma saudação amiga e fraterna"
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