Uma semana de férias já lá vai... outra se aproxima para complementar.
Até lá, vou tentando ver, desde que a TV pública portuguesa o permita, as participações dos restantes países da CPLP, com particular destaque para Angola, no Jogos de Atenas 2004.
Já agora, embora não seja o único país a ver atletas seus a serem preteridos à última hora a favor de terceiros e segundo parâmetros pouco claros, era bom que Angola começasse a pensar que ser Grande (leia-se uma potência regional) não passa unicamente por ter um poder quase decisório nas resoluções política-militares da região ou servir de umbrella para alguns políticos regionais.
Também afirmar-se no desporto e, por extensão, no COI ou na FIFA é tão ou mais importante. Só assim, poderemos deixar de ter situações como a verificada com o voleibol de praia com a equipa angolana apurada nas quadras e a Federação Internacional a substituí-la por uma equipa sul-africana.
Igualmente termos o primeiro-ministro em posição de destaque na Cerimónia enche o ego mas é muito pouco.
Cabe aos dirigentes angolanos - e porque não à CPLP (vejamos os casos de Portugal com uma trialista ou Cabo Verde com o campeão africano de Taekwondo apeados) procurarem inverter esta situação.
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