O cantor Paul Simon visita Dili no âmbito da sua já reconhecida capacidade de apoiar solidariamente países em emergência ou com dificuldades humanitárias. No caso de Timor irá tentar ajudar nas áreas da saúde, música e desporto.
E não há dúvida que o povo mauber precisa de quem o apoie e ajude; apesar de ser riquíssimo em petróleo mas continuar a ver o seu gigante vizinho explorá-lo como bem entende e melhor usufre.
Felizmente que esta situação parece tender a mudar.
De facto, nas primeiras semanas de Janeiro de 2006, Timor-Lorosae e Austália irão celebrar um acordo que prevê a partilha em partes iguais das receitas do maior poço de petróleo do Mar de Timor, o "Greater Sunrise".
Se tivermos em linha de conta que este poço tem reservas petrolíferas que compreende verbas da ordem dos 13 mil milhões de dólares (11 mil mi lhões de euros), então estamos falados porque os australianos sempre tiveram relutância em denunciar o Timor Gap.
Não esqueçamos, também, que a Austrália só, muito recentemente, voltou à mesa das negociações no que toca à partilha e à divisão territorial (cota marítima) entre Timor e Austrália. Tudo porque em 2002, os australianos abandonaram a Comissão Internacional do Direito Marítimo, sob tutale do TIJ, porque insistia em só reconhecer a divisão territorial que tinha celebrado com a Indonésia e que lhe dava cerca de 2/3 da exploração petrolífera do Mar de Timor.
Pelo vistos o bom senso voltou.
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