15 setembro 2010

Epístola a Orlando Castro

No passado dia 8 celebrou-se o Dia Internacional do Jornalismo e recordei-me de um recente caso que alguém, muito pertinentemente, designou de “greve de fome cerebral” e que tem por figura preponderante o meu amigo jornalista Orlando Castro.

De facto tudo se deve ao direito que lhe assistiu de querer “quase” desistir de continuar a escrever para o seu blogue e para a sua pertinente coluna no prestigiado órgão de informação lusófona, o Notícias Lusófonas, ambos denominados Alto Hama.

Acredito que tudo está relacionado com a raiva que o seu estômago continua a sentir pela ignóbil atitude que lhe fizeram há cerca de um ano – e a outros jornalistas como ele com os resultados que já se vêem no jornal de onde foi “corrido” e de situações que aconteceram à posteriori com colega(s) seus(s)..

É certo que um estômago vazio – principalmente se está sob efeitos de raiva mal contida – não é bom conselheiro. Basta lembrar o que se passou no princípio do mês em Moçambique.

Mas também é certo que baixar os braços não me parece teu. E a prova disso é que reataste a coluna no Notícias Lusófonas com a pontaria que te é habitual. (continuara ler aqui ou aqui)

Publicado na secção "Colunistas" do , de 14-Set.-2010

2 comentários:

LNFAW disse...

:)))

Calcinhas de Luanda disse...

A situação em Portugal no respeitante à imprensa é revoltante, mas o mesmo se passa em Angola.
Infelizmente os jornalistas são os bodes expiatórios dos políticos e das incapacidades administrativas dos gestores. Ainda por cima os jornalistas sãi incómodos porque "escrevm e falam demais".
Embora não concordando com algum do pensamento do Orlando de Castro, nomeadamente no que diz respeito a Cabinda, respeito a sua posição e coerência de princípios.
Mas Portugal, Angola, Gunié, Moçambique, é tudo areia da mesma camioneta...