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15 abril 2008

Qual a real consequência do fecho das portas?

O senhor Alberto João Jardim, presidente da Região Autónoma da Madeira – julgava, e aqui cito um antigo líder africano, Kenneth Kaunda, que presidente era só o da República, mas… – afirmou que concordou – ou estimulou, vamos nós lá saber o que realmente se passou, – com a posição da Assembleia Regional da Madeira – leia-se, com as ordens do PSD/Madeira – em não abrir as portas da Madeira ao presidente da República Portuguesa, Prof. Cavaco Silva.
Segundo o líder madeirense a Assembleia Legislativa (e julgava eu que era Regional) da Madeira é constituída por um «bando de loucos».
Como nessa dita Assembleia estão várias Organizações Políticas, incluindo o PSD/M, de que é o líder incontestado, ele lá deve saber por que corredores anda…
Registe-se que o presidente português foi convidado para ir presidir às comemorações dos 500 anos da cidade do Funchal, capital da Madeira, que, e só por mero acaso de agendamento português, creio, se comemoraria somente em Agosto próximo.
Normalmente só se abre as portas da casa de cada um a terceiros quando estes nos são próximos ou nos interessamos que estes nos visitem.
Naturalmente que a Assembleia regional da Madeira não quer receber em sua casa, nem no seu Jardim, quem não lhe convém. Mas por razões de simpatia oferece um beberete à visita num qualquer Jardim diferente do seu.
Por isso não está em causa o encerramento das portas; principalmente se em vez de uma casa normal é um local onde predominam, e passo a (re)citar «bando de loucos».
Nem está em causa que alguém ache que o líder madeirense – e gostemos ou não mostra obra feita tendo sabido, ao contrário dos portugueses, fazer gerar investimentos e obras visíveis com os fundos comunitários e nacionais – é pouco dado a valores democráticos, apesar das palavras do vice-presidente português e simultaneamente líder do Parlamento Nacional, por acaso do Partido Socialista.
Nem está em causa a longa e desprendida língua do líder madeirense. O que se passa é que este não tem em Portugal, nem na Madeira – todos querem ser o seu sucessor e será ele que o dirá quem –, alguém que consiga copiar a atitude do máximo representante em Portugal de um dos países mais autocratas do Mundo, a China, que por quando das – habituais – declarações anti-chinesas proferidas pelo líder madeirense se limitou a visitá-lo e viu-se como o este se calou até hoje! Alguém lhe ouviu algum comentário sobre Tibete?
O que realmente está em causa, a real consequência, com o fecho das portas da Assembleia Regional é que receber o Presidente – está em maiúscula porque falo em termos institucionais – da República Portuguesa na Assembleia Regional da Madeira era aceitar a soberania portuguesa sobre o arquipélago! E isso é demais para quem anda, ultimamente, a levantar o fantasma da FLAMA e ameaçar com a independência da Região Autónoma.
Senhores deputados portugueses porque é que, por alturas das próximas eleições, não fazem um referendo a perguntar se os portugueses querem conceder a independência à Madeira e não exigem a devolução dos fundos entretanto dados?
Ganharia, por certo, o erário público português e europeu – assim como assim a Madeira está mais próxima de África, como o próprio líder líbio também já o afirmou – e, quem sabe, a CPLP… Além de não termos, também, de pagar a belíssima estátua proposta pelo deputado regional do PND, Baltasar Aguiar.
Artigo reproduzido pelo a 17 de Abril de 2008, na rubrica “Opiniões e Análises

16 janeiro 2008

Jardim deixa ameaça independência no ar

(imagem ©daqui)

Segundo ecos da Comunicação Social , o presidente da Região Autónoma da Madeira, Dr. Alberto João Jardim, terá afirmado que se os madeirenses quiserem a independência não será ele que irá impedir isso e estará ao lado do seu povo nessa vontade.
E eu tenho a certeza, senhor Dr. AJJ que se quiser que os eleitores do Continente também votem num eventual Referendo para dar a independência à Madeira estes serão os primeiros a estarem na linha da frente para lhe fazerem a vontade.
Provavelmente seria a primeira vez que a República Portuguesa veria um tão elevado número de eleitores num referendo!!!!
Assim como assim os portugueses do Continente já estão habituados a despachar tudo aquilo que pensam estarem a sustentar mesmo que, eventualmente – e normalmente, sempre, – seja ao contrário. Mas isso, são outros rosários…