O Continente africano continua a ser varrido por ventos anti-dinossauros do poder.
Desta feita foi no Burkina Faso, onde Blaise Campaorá, no poder há cerca de 24 anos, viu-se na necessidade de fugir da capital Ouagadougou depois dos militares, nomadamente da seu regimento presidencial, se terem revoltado, tal como já tinha acontecido em finais de Março passado, por causa do não pagamento de um subsídio prometido.
E para que a situação seja mais escaldante, estudantes andam em protesto para saberem as razões que levaram à morte, em condições ditas obscuras, de um aluno em Koudougou, localidade do centro oeste do país.
Segundo algumas notícias de agências de informação estrangeiras, no local, os militares terão saqueado e queimado casas de assessores do presidente Campaoré.
O certo é que a revolta já se estendeu a várias cidades do Burkina Faso o que levou Campaoré a declarar a demissão do Governo liderado por dissolveu nesta sexta-feira por decreto o Governo do primeiro-ministro Tertius Zongo e nomear o coronel Honoré Naberé Traoré como novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, em substituição ao general Dominique Dienderé, bem assim declarar o recolher obrigatório na capital burkinassa.
Entretanto, comerciantes irritados com os ataques dos militares atacaram e incendiaram a sede do partido de Campaoré, o Congresso para a Democracia e o Progresso (CDP), bem assim a sede do Governo.
Bem podem outros dinossauros declarar que alguém anda a querer criar confusões por África que isso parece já não ser importunável para os ventos da mudança…
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