Na passada quinta-feira, apercebi-me
de alguns rumores não clarificados quanto ao que se poderia passar ou ter
passado com Fidel Castro e escrevia assim, no Facebook:
“Que se passa com Fidel Castro? Há demasiados rumores sobre a sua periclitante saúde mas nada se sabe. Nem a cubana Yona Sanchez (Generacion Y) consegue adiantar nada, excepto "reclamar" que o seu telefone não pára de tocar...
Apesar de tudo, Sanchez sempre vai dizendo "estoy viviendo el postcastrismo…"”
Isto foi na passada
quinta-feira.
Ontem, ao fim da noite deste lado do hemisfério e junto ao meridiano de Greenwich
soubemos que um jornalista venezuelano Nelson
Bocaranda terá publicado no seu blog “Runrunes”, no jornal El Universal, que Fidel Castro estará em “morte
cerebral” e que a sua “morte […] será anunciada em até 72 horas”, isto apesar de já haver um desmentido de um
filho de Castro.
Recordemos que este jornalista foi o primeiro a divulgar a, primeiro negada e
depois confirmada, situação clínica de Hugo Chavez e do cancro que o aflige,
detectado, oficialmente e por mera rotina clínica, em Havana.
Até agora, e já são quase 13 horas de 13/Outubro (hora de Luanda e Lisboa), só dois
jornais brasileiros, citando a agência Ansa, noticiaram esta notícia.
Outros, poucos, muito poucos, órgãos, entre eles a ANGOP e AFP, limitam-se a
citar o filho que diz que Castro está bem.
Vamos aguardar pelos próximos desenvolvimentos e depois, logo se vê como serão
as cerimónias…
Entretanto não devemos esquecer o enorme papel de Castro na propagação da
solidariedade proletária de que Angola foi um dos exemplos mais vivos do século
XX e o importante papel que o mesmo teve – e que muitos continuam a persistir
mantê-lo esquecido – na crise do 27 de Maio de 1977.
Um dia, quando a História for elaborada por Historiadores e não por políticos-historiadores
talvez toda a verdade seja mesmo conhecida, para o bem e para o mal. Como manda
a História…
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