13 outubro 2012

Adios Fidel Castro?


Na passada quinta-feira, apercebi-me de alguns rumores não clarificados quanto ao que se poderia passar ou ter passado com Fidel Castro e escrevia assim, no Facebook:

Que se passa com Fidel Castro? Há demasiados rumores sobre a sua periclitante saúde mas nada se sabe. Nem a cubana Yona Sanchez (Generacion Y) consegue adiantar nada, excepto "reclamar" que o seu telefone não pára de tocar...

Apesar de tudo, Sanchez sempre vai dizendo "estoy viviendo el postcastrismo…"


Isto foi na passada quinta-feira.

Ontem, ao fim da noite deste lado do hemisfério e junto ao meridiano de Greenwich soubemos que um jornalista venezuelano Nelson Bocaranda terá publicado no seu blog “Runrunes”, no jornal El Universal, que Fidel Castro estará em “morte cerebral” e que a sua “morte […] será anunciada em até 72 horas”, isto apesar de já haver um desmentido de um filho de Castro.

Recordemos que este jornalista foi o primeiro a divulgar a, primeiro negada e depois confirmada, situação clínica de Hugo Chavez e do cancro que o aflige, detectado, oficialmente e por mera rotina clínica, em Havana.

Até agora, e já são quase 13 horas de 13/Outubro (hora de Luanda e Lisboa), só dois jornais brasileiros, citando a agência Ansa, noticiaram esta notícia.

Outros, poucos, muito poucos, órgãos, entre eles a ANGOP e AFP, limitam-se a citar o filho que diz que Castro está bem.

Vamos aguardar pelos próximos desenvolvimentos e depois, logo se vê como serão as cerimónias…

Entretanto não devemos esquecer o enorme papel de Castro na propagação da solidariedade proletária de que Angola foi um dos exemplos mais vivos do século XX e o importante papel que o mesmo teve – e que muitos continuam a persistir mantê-lo esquecido – na crise do 27 de Maio de 1977.

Um dia, quando a História for elaborada por Historiadores e não por políticos-historiadores talvez toda a verdade seja mesmo conhecida, para o bem e para o mal. Como manda a História…

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