Amanhã vão ocorrer as eleições
presidenciais na Venezuela onde Hugo Chavez, apoiado pelo Partido Socialista Unificado da
Venezuela (PSUV), tentará manter-se na presidência por mais 6
anos – segundo ele, com uma vitória esmagadora – contra os o opositores Henrique Capriles, apoiado
pela coligação Mesa da Unidade (MUD), – o que se
perfila como o oponente mais credível e, de acordo com algumas sondagens, o
único que poderá impedir uma vitória de Chavez – e os cinco candidatos
independentes: María Bolívar, Yoel Acosta Chirinos – mantém-se como candidato
inscrito embora já desistido a favor de Chavez –, Reina Sequera, Luis Reyes e
Orlando Chirinos.
De
notar que há partidos que retiraram o seu apoio a Caprilles, casos de Vota
Piedra, Cambio Pana e Manos por Venezuela, sem que tenham manifestado apoio a
terceiros excepto o Partido Unidade Democrática que, igualmente, também retirou
seu apoio a Capriles e transferiu-o para o independente Reina Sequera.
Talvez, razões para Chavez acreditar numa vitória rubra esmagadora, sem,
todavia, possa descuidar-se dos inúmeros indecisos que poderão definir, no fim,
para que lado cairá o prato da vitória…
O sistema eleitoral venezuelano é considerado no meio latino-americano
como o mais fiável
e seguro, de tal forma que o renomado Centro Carter, do antigo presidente
dos EUA e Nobel da Paz, Jimmy Carter, – que, todavia e tal como a União
Europeia, não estará entre os observadores – o elogiou afirmando que o sistema
eleitoral venezuelano promete mostrar estar blindado contra fraudes e erros, conforme
atestam as duas simulações nacionais, 16 auditorias e o exame de 245 observadores
internacionais – nomeadamente a União das Nações Sul-americanas (Unasul) – e cerca
de quatro mil nacionais.
Sobre cada um dos dois principais candidatos proponho-vos que vejam os
seus respectivos perfis aqui
(Chavez, criador do socialismo bolivariano) ou aqui
(Caprilles, defensor de um certo neo-liberalismo)!
Amanhã, saber-se-á como decorreram as eleições…
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