04 abril 2022

Entrevista/análise sobre os 20 anos do Dia da Paz e Reconciliação Nacional

A minha entrevista/análise ao jornalista da Agência LusaEduardo Lobão, referente aos 20 anos de Paz no país, cujo título original é: "Evolução política "satisfatória" mas "muito aquém do expectável" em 20 anos de paz em Angola, diz investigador".

De notar que, além do que está neste texto – foram cerca de 56 minutos de uma boa/excelente – conversa com o jornalista Eduardo Lobão, foram abordados outros assuntos que, compreende-se – até pela extensão do tempo de conversa – não puderam, certamente, ser incluídos. Entre os referidos temas, esteve Cabinda e a ainda falta de Paz bem como o seu estatuto futuro, a alteração Constitucional que ficou aquém do expectável, a necessidade de alterar a Constituição sobre a eleição presidencial para que o Presidente seja eleito por via do voto directo e universal, bem como do sistema governativo em que deveria ser mais claro, ou seja, ou presidencialista (tipo norte-americano, por exemplo) ou semi-presidencialista (tipo português ou francês, como exemplos).

Eis parte do texto 

«O investigador luso-angolano Eugénio Costa Almeida considera que os 20 anos que Angola leva de paz foram marcados por uma evolução política "satisfatória, mas muito aquém daquilo que era e seria expectável".

O Governo do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) assinaram em 04 de abril de 2002 um acordo de paz que pôs fim a 27 anos de guerra.

"Naturalmente que houve evoluções políticas satisfatórias, mas que ainda assim estão muito aquém daquilo que era e seria expectável, até porque muitas das questões políticas que estão presentes hoje em dia não são dissociadas de problemas sociais", destaca Eugénio Costa Almeida, investigador do Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL), do ISCTE-IUL e do Centro de Investigação da Academia Militar, Lisboa (CINAMIL).

Para Eugénio Costa Almeida, a resolução dos "problemas sociais" em Angola "continua a estar um pouco aquém" daquilo que se desejava, e admite que "a culpa poderá não ser só de quem está no poder", até porque, "a conflitualidade ainda está presente no discurso dos dois partidos [MPLA e UNITA], falando dos mais importantes". (…)»

Pode ser lida, na íntegra, em: : RTP, Correioda Manhã, Folha8, JornalO Kwanza

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