Sudão tem, ultimamente, estado nos media internacionais e pelas razões menos aceitáveis.
Na região de Darfur, antigo sultanato até ser integrado no Sudão em 1917, milhares de pessoas perecem por falta de condições minimamente humanas tendo já algumas organizações, o próprio Secretário-geral das NU, Kofi Annan e o Secretário de Estado norte-americano Colin Powell, considerado estarmos próximos de um abjecto genocídio.
Por esse facto, durante a reunião do Conselho para a Paz e Segurança da União Africana, os nossos líderes, reunidos nesta data (07/07) e apesar de desdramatizarem a questão – consideram nas suas gloriosas interpretações que ainda não existe um genocídio – insistiram com o governo sudanês para desarmar as milícias Janjawid, pro-Kartun, e que os responsáveis pela morte de civis e destruição de casas sejam severamente julgados.
Felizmente ainda não existe um genocídio.
Até porque esta semana ainda só morreram 70 pessoas e houve alguns milhares de desalojados.
Ou, porque de acordo com a União Interafricana dos Direitos
Humanos (UIDH), citada pela Panapress "os povos Four, Massalit e Zaghawa são particularmente os mais visados, e as mulheres, tratadas como escravas negras, são sistematicamente violadas, desumanizadas e deslocadas", isto se assemelha a uma espécie de genocídio.
Ou seja, uma questão de semântica.
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