Desde há muito anos que tenho evitado comentar política portuguesa. Cada vez me identifico menos com ela do que, naturalmente, seria de esperar, dado que é aqui que vou vivendo e como tal deveria ser mais participativo e analítico.
Mas não.
Todavia, e por esta vez, vou alterar os meus ancestrais hábitos. Por uma vez decido apoiar publicamente um político português, apesar de, em muitos aspectos, não me identificar com as suas atitutes políticas, sociais e académicas; esta é a que melhor conheço dado que a pessoa em causa foi meu professor de uma cadeira na Univ. Lusíada - Integração Europeia - onde apareceu, tarde, uma única vez e só para apresentar os seus assistentes, cujos nomes, desculpem-me, não recordo.
Mas como a sociedade portuguesa não pode continuar ao sabor de caprichos políticos e de avidez de poder, por uma vez, dizia, decidi publicamente apoiar a passagem de testemunho de José (ex-Durão = subserviência anglófona) Barroso a Pedro Santana Lopes.
Por favor o país não está disponível para fazer eleições ano sim, ano não (inclui-se autárquicas, legislativas, presidenciais e, em breve, parece, para os Estados Unidos da Europa).
É que eu também quero o Referendum ao Tratado Constitucional (ou Constitutivo) da União Europeia.
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