"A Costa do Marfim (ou Cote d’ Ivoire como querem ser reconhecidos internacionalmente) foi a eleições presidenciais no passado mês de Novembro. Entre os candidatos realçavam-se Laurent Gbagbo, presidente em exercício, e Alessane Ouattara, antigo primeiro-ministro, que foram à 2ª volta.
Até aqui nada seria de estranhar nem de realçar. Nada seria se no pós-eleitoral não tivessem ocorrido estranhos acontecimentos com os resultados.
Comissão Eleitoral Independente ivoirense proclamou Ouattara como o vencedor mas o Supremo Tribunal do país anulou e declarou Gbagbo como o presidente (re)eleito. Ora como ambos se arrogam de vencedores e não querem perder esse estatuto, apesar da comunidade internacional reconhecer Ouattara como vencedor, o ainda presidente e seus acólitos não aceitam esta “intervenção” e já exigira que a ONU e as forças militares francesas abandonem o antigo entreposto de escravos.
Pois é aqui que reside o actual problema político da Costa do Marfim que poderá incendiar e avançar com uma crise político-militar na região do Golfo. Não podemos esquecer que foram os militares franceses que ao longo destes últimos anos apoiaram e sustentaram Gbagbo no poder. E não são poucas centenas dos franceses que estão estacionados em território ivoirense. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Publicado no Perspectiva Lusófona, de 21.Dez.2010, secção "Angola" e retranscrito no Angola 24Horas
1 comentário:
Uma pena que a Costa do Marfim esteja nesta situação. É lamentável ver o que muitos Chefes de Estados africanos fazem quando são derrotados nas urnas. Apelam para fraudes ou abuso de poder. Parecem crianças mimadas. Abraços.
Enviar um comentário