O país árabe mais calmo e mais turística e educacionalmente desenvolvido do norte de África está em polvorosa há já uns dias verificando, inclusive, a existência de vítimas mortais nos confrontos entre manifestantes antigovernamentais e anti-Ben Ali e polícia, primeiro, e agora com o exército.
Uma das primeiras consequências foi a demissão do Ministro do Interior e a sua substituição por um novo Ministro mais conciliador – televisivamente falando – e pela promessa de Zine El Abidine Ben Ali, no poder desde 1987 (primeiro como premie, em Outubro, e depois desde Novembro como presidente após golpe sobre Habib Bourguiba), de não se recandidatar em 2014.
O que de início foi bem recebido ao ponto de haver manifestações de alegria e de “proscritos” reaparecerem na televisão e do MNE tunisino, Kamel Morjane, ter admitido a criação de um Governo de Unidade Nacional com a oposição, rapidamente se tornou numa contestação generalizada porque os tunisinos querem o ditador presidencial fora do poder, de imediato, acusando-o de mandar matar os seus próprios concidadãos.
Hoje, ou porque o “poder nas ruas” se intensificou ou porque o Governo já estava exangue, o certo é que Ben Ali decidiu dissolver o executivo e convocar eleições legislativas e mandar baixar os preços dos bens alimentares e de serviços essenciais.
Só se esqueceu de se demitir…
NOTA: Afinal parece que Ben Ali abandonou o País e a Tunísia vai ter interinamente um novo presidente
1 comentário:
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