E porque sou africano não posso deixar de, por uma vez, ser igualmente tunisino!
Foi com orgulho que vi um povo decidir, e de vez, abrir as grilhetas que o amarravam e amordaçavam e despachar quem o encarcerava.
Um povo que é reconhecido pela sua simpatia e liberdade dogmática que andava guilhotinada, esmorecida.
Um povo que via o seu nacionalismo ser espezinhado, há mais de 40 anos, primeiro por Borguiba, desde 1964 quando instituiu o partido único, e depois por Ben Ali e seus acólitos, desde 1987.
E porque os tunisinos foram sempre um povo reconhecido pela sua rica História e Cultura – recordemos que tiveram por berço Cartago que só foi destruído, mas não subjugado, pelo Império Romano – não poderia continuar a ver crescer o descontentamento social sem que nada alterasse, como já tinha ocorrido em 1998 quando o governo de Ali prendeu o líder dos Direitos Humanos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
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