(imagem ©daqui; enquanto uns aparam um mísero saco de qualquer coisa, outros simplesmente esbanjam…)
Todos os dias as televisões oferecem aos espectadores as horripilantes imagens de pessoas (adultas e crianças, principalmente, bebés) a passar fome no Corno de África.
Diariamente, somos atingidos com a informação de que cerca de 11 milhões de seres humanos passam horríveis dias de fome, miséria e pandemias.
A Somalis, onde grassa uma crise humanitária há mais de uma década de anos, a Etiópia, o Djibuti, e uma parte do Quénia, está sob o espectro da seca e, subsequentemente, da fome.
Se dos últimos três países esperemos que seja um facto pontual resultante de uma situação anómala das variações térmicas por que passa, periodicamente, o continente africano, já da Somália, o caso é mais sério e merece mais ponderação.
Por onde andam os andarilhos e “benfeitores” das outras crises que se esquecem desta?
Será porque não há aqui petróleo como no Darfur, na Líbia, ou no Egipto?
Ou será porque os norte-americanos ainda – e nunca – esquecem a cruel derrota do “Restaurar a Esperança” quando foram liminarmente, e perante as câmaras de televisão de todo os EUA, expulsos da Somália?
Será que os islamitas de altura e as razões que os suportavam ainda são os mesmos de agora?
Não terão já os norte-americanos aprendido, melhor, a estratégia de ataque à crise somaliana?
As primeiras ajudas do PAN já vão a caminho, mas até onde?
Sem comentários:
Enviar um comentário