04 outubro 2011

Eleições de 2012; uma sondagem pré-eleitoral

Sondagem Facebook (Total de Votos: 182, Duração: 24 dias):

1º MPLA - José Eduardo dos Santos - 41,76% (76 Votos),
2º BD - Justino Pinto de Andrade - 33,52% (61 Votos),
3º UNITA - Isaías Samakuva - 14,84% (27 Votos),
4º FNLA - Lucas Ngonda - 3,30% (6 Votos),
5º FPA - João Mário - 2,75% (5 Votos),
6º PP - David Mendes - 2,21 (4 Votos),
7º PRS - Eduardo Kuangana, 0,55% (1 Voto)
PDP-ANA - Sediangani Mbimbi 0,55% (1 Voto)
ND - Quintino de Moreira - 0,55% (1 Voto).
PREA - Carlos Contreiras (0 Votos).
"Sondagem Facebook para as Eleições 2012"; fonte
Centro Eleitoral Angolano

As sondagens não são para serem escrutinadas como a vontade inequívoca do eleitorado mas uma análise prospectiva do que pensa o eleitorado e como poderá influenciar no momento do voto.

Pelo menos é assim que vejo as sondagens, particularmente as eleitorais, que se fazem ao longo de um certo período pré-eleitoral.

Por isso tomo como meramente indicativo os resultados da sondagem feita no Facebook pelo Centro Eleitoral de Angola tendo em 24 dias obtido 182 intenções de voto.

O problema deste tipo de sondagens no Facebook – e acredito que quem a criou fê-la na melhor das intenções e sem quaisquer outros desvios ou sentimentos – identifica, claramente, quem participa e quais as suas intenções, que poderão ser no momento, deixando estes à mercê de quem vai às páginas sociais com menos boas intenções.

Daí a não haver mais respostas ou pelo medo dar uma resposta “intencionalmente menos correcta” é um passo pelo que torna a sondagem menos credível.

Ainda assim os partidos que possivelmente concorrerão ao pleito eleitoral do próximo ano deveriam começar já a efectuar análises sobre estas iniciais intenções.

E se registarmos que esta sondagem ainda não reflecte a propalada absurda suspensão de alguns dos mais influentes militantes e dirigentes da UNITA– uns afirmam que foram suspensos, outros dizem que ainda nem foi deliberado o que dificulta a credibilidade de um partido e da abertura política do seu presidente – mais deverão os partidos ponderarem nestes iniciais resultados.

Ou seja, as sondagens valem oo que queremos que valem. Por isso cabe aos dirigentes deverem começar já a programar em função das primeiras intenções que, por vezes e não poucas vezes, são um farol importante.

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