Já está disponível o Índice anual da Fundação Mo Ibrahim para a Boa Governação em África.
Um Índice que contempla 50 Estados do Continente africano e onde pontuam nos lugares cimeiros as ilhas Maurícias (com 82,5 pontos em 100), Cabo Verde e Botswana e nos lugares indesejáveis de má governação Zimbabué, Chade e Somália.
De notar os países CPLP (lusófonos e aproximados) estão referenciados São Tomé e Príncipe, em12º, com 58,4 pontos; Moçambique em 21º, com 54,6; Angola em 42º com 40,8; Guiné-Bissau, com 37,2 pontos; de notar que os afins, nomeadamente Guiné-Equatorial está em 45º com 36,5 pontos; o Senegal e a Gâmbia estão em 15º e 24º, respectivamente.
A República de Cabo Verde obteve 79 pontos ganhando 3,3 pontos face ao Índice de 2006; já São Tomé perdeu 0,2 e Moçambique 0,6 pontos no mesmo período. Por sua vez, e para o período em causa, Angola registou uma significativa subida na Boa Governação ao acrescentar 7,1 pontos(!!), enquanto a Guiné-Bissau perdeu 3,4 pontos.
Quem mais subiu foi a Libéria – da presidente Sirleaf, a recente laureada Nobel da Paz e que hoje disputa um novo mandato no País – com 11,1 pontos acrescidos enquanto Madagáscar foi o mais penalizado tendo-lhe sido deduzidos 11,6 pontos (a sistemática obstinação do actual líder em manter o status quo resultante do Golpe militarizado e não observância dos acordos já celebrados a nível da SADC está a ter as suas consequências).
Relativamente à posição de Angola de realçar que a melhor execução, pontualmente que não em termos de classificação é o Género, em 15ª com 61 pontos em 100 possíveis, depois a Segurança Nacional (tem 65 pontos e 42º lugar) logo seguido da Saúde (melhorou 19,2 pontos, para 55, 1 pontos). Pontualmente são as Infra-estruturas (19º lugar) que pontificam. Os piores desempenhos vão para a Prestação de Contas, a Participação (registou uma queda assinalável de 23 pontos) e os Direitos.
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