Comemora-se hoje o dia do início oficial da luta de libertação de Angola: o 4 de Fevereiro de 1961.
Só que 51 anos depois, continua a chaga de quem esteve – porque quem realmente foi o seu verdadeiro inspirador, toda a gente sabe, embora faça por esquecer o nome do Cónego, – por detrás da epopeia do 4 de Fevereiro.
E ser recordarmos o historiador Jornal o Público, Carlos Pacheco, ainda recentemente citado no matutino português “Público, baseando-se em documentos da PIDE para reconstituir a história do 4 de Fevereiro de 1961 estes teriam a sua real origem nos norte americanos que prepararam e despoletaram a insurreição ataque à sétima esquadra e á prisão central de Luanda, por intermédio das células da UPA em Luanda.
De acordo com o historiador nacional citado, num texto de 2001, por Jean Michel Tali " a meia dúzia de panfletos que recolhi na Torre do Tombo (...), mostram a ligação deste grupo MINA à UPA. Têm palavras de ordem do tipo «MINA-UPA – VIVA A INDEPENDENCIA DE ANGOLA, VIVA A RAINHA NZINGA MBANDI»". Por outro lado, Carlos Pacheco, acrescentava: "É que a UPA detinha nessa altura o controlo da situação politica em Luanda. Era grande força politica, não só de negros, mas também de mestiços".
Os interesses plantados são demais para que continuem, uns certos quantos, a dizer "presente".
Talvez fosse altura de deixar, de vez, a tomada da paternidade do acto e deixá-lo para quem realmente a tem: os angolanos todos!
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