Agora há uma revolta popular por… as mesmas razões;
corrupção, fraude pós-eleitoral, subjugação política, defesa de princípios
políticos antagónicos. Uns querem a habitual e ancestral manutenção da ligação
à Rússia; outros desejam um afastamento de Moscovo e uma maior aproximação às
teses europeístas do Ocidente.
Talvez que ambos tenham razão. De um lado a História – que
não deve ser esquecida – e os compromissos históricos dela decorrente;
recordemos como a região ucraniana da Crimeia tem sido importante para a
manutenção da qualidade potencial e da hegemonia russa na região. É na Crimeia
que está “depositada” uma das principais flotilhas da armada russa. No outro
espaço político-social estão aqueles que defendem que a liberdade e o
desenvolvimento da Ucrância estão na aproximação à União Europeia (UE) e aos
seus inafundáveis fundos estruturais.
Ambos têm razão que a força do Poder não pode evitar. A
História não pode, nem deve, ser esquecida ao contrário do que praticam alguns
dos actuais países da UE – os lusos e os gregos estão entre os políticos que se
esqueceram da História com as consequências que ressaltam aos olhos dos seus
povos – como é certo que foram os fundos da UE que permitiram que alguns
países, nomeadamente os do Sul, se aproximassem, estruturalmente, da qualidade
e do desenvolvimento económico dos países do Norte, como são os escandinavos,
os alemães e os franceses. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
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