Vão-me desculpar mas juro que não entendo a política
portuguesa e a sua enorme demagogia barata, principalmente em época eleitoral. Eu
sei que tudo vale para a obtenção do voto, mas, creio – talvez seja efeito do
nome e embarace-me a ingenuidade – que toda a demagogia tem limites dentro de
parâmetros que deveriam ser quantificados para não fazerem dos eleitores
parvos, ineptos ou imbecis.
Hoje, segundo pude ler, o
INE português rectificou o valor défice português de cerca de 4,5% para
cerca de 7,2% devido ao empréstimo que o estado português fez ao Fundo de
Resolução da Banca para capitalização do novel Novo Banco.
Honestamente, ainda hoje estou para perceber se de acordo
com os códigos das empresas comerciais e das sociedades anónimas, o Baco de
Portugal (BdP) – na realidade e com a unificação do sistema bancário euro-comunitário
o BdP não é mais que uma secção do Banco Central Europeu - poderia ter feito a
transformação dos activos e passivos "bons” do antigo BES para o que foi criado
com o nome de Novo Banco.
E não devo ser só eu, devido aos inúmeros comentários que
tenho lido e dos já existentes e eventuais processos contra o Novo Banco e o
BdP.
Mas voltando à rectificação do défice e ao empréstimo do
Estado à Banca, vê-se, ouve-se, televê-se os partidos da oposição e os
candidatos a um lugar no próximo Parlamento português, nomeadamente, o Partido
Socialista (PS) a criticar a(s) política(s) do Governo, suportado pela
Coligação (PSD-CDS/PP) que concorre às eleições como PàF- recordo-me sempre e com um sorriso dos livros
de Asterix…) – por causa desse apoio.
Será que o PS preferia que o Governo português tivesse feito
o mesmo que o Governo do PS hoje, os contribuintes líquidos do sistema fiscal
português – e são todos, portugueses ou estrangeiros que paguem os seus
impostos em Portugal – continuam a pagar e não é pouco? Segundo me recordo de
ouvir, e não há muito tempo, bem pelo contrário – e por acaso de uma personalidade
anti-governamental que o aventou – já iterá
sido “metido” no sinistro BPN, por acaso “continha” e era “couto” de
individualidades mais próximas de um dos partidos da coligação que do PS,
qualquer coisa como cerca de… 9.000 milhões de Euros e ainda ninguém conseguiu
perceber até onde irá a contínua injecção de fundos no “efeito BPN”
Que por acaso, até já foi vendido, a marca e os balcões,
mais os respectivos activos pelo enorme valor de… menos de 100 milhões de
Euros!
Sinceramente, a demagogia tem limites. Por acaso preferiam
uma nova e absurda nacionalização? Ou será – desculpem a pergunta, claro – que alguém
anda a ver se consegue que algum “amigo” não seja afectado com a “questão BES”?
Tal como, pareceu , à posteriori, que a nacionalização do BPN seria para fazer…
algum certo favor político…
Tal como no caso BES, também no BPN, só parece haver um arguido
e em prisão… “leve”.