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11 fevereiro 2011

Mubarak já está out!!

O presidente do Egipto, Hosni Mubarak, ao fim de quase duas semanas de contestações cairotas e após ter redito, ainda ontem que só abandonava o poder em Setembro, por quando das legislativas marcadas para essa data, terá, hoje, apresentado a sua demissão.


Terá demitido ou, mais provavelmente, “aconselhado” pelos seus antigos amigos e discípulos militares que dever-se-ia demitir podendo, caso contrário, ter algum maior dissabor e, talvez, perder uma grande parte, senão mesmo, a totalidade, da colossal fortuna ainda há dias revelada.


As perguntas que agora ficam são onde estão os cerca de 88,6% que o elegeram nas últimas eleições e os 60% que o (re)aprovaram em Setembro de 2005?

E mais importante ainda, como se posicionarão os novos líderes egípcios face ao Próximo Oriente (normalmente reconhecido como Médio Oriente pelos norte-americanos) e, especialmente, com Israel.

Não podemos esquecer que os Irmãos Muçulmanos – e não Irmandade Muçulmana ou Islâmica como os jornalistas portugueses continuam estupidamente a se referir a eles e ainda num recente programa da RTP, Prós e Contra, um historiador o voltou alertar para esse erro – devem a sua génese ao anti-semitismo e são umbilicalmente contrários à presença judaica na região.

E, não esqueçamos, que o partido fundado por Mubarak, até agora no poder, está integrado na Internacional Socialista.

Interessante como muitos partidos ditos democráticos, mas com práticas bem autocratas e ditatoriais e no poder há muitos anos, alguns há mesmo mais de vinte anos, são aliados ou associados da Internacional Socialista…

09 setembro 2005

Egipto tem novo presidente.

As eleições presidenciais de 7 de Setembro vão dar um novo presidente ao Egipto.
O principal candidato e putativo vencedor chama-se Hosni Mubarak… de novo!!! E vão 24 anos e poder…
Mubarak obteve cerca de 60% dos votos, enquanto o segundo mais votado, o líder do do partido de Al-Ghad, Ayman Nour, teve cerca de 10% dos votos, logo seguido de Noaman Gomaa, do partido de Al-Wafd, que só obteve 4%.
Quase todas as organizações não-governamentais, que integraram o grupo dos observadores, afirmaram ter existido um assinalável número de fraudes.
Mas, será que alguma chancelaria ocidental, ou mesmo árabe, irá contestar estes resultados e esta eleição? Duvido...