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Terá demitido ou, mais provavelmente, “aconselhado” pelos seus antigos amigos e discípulos militares que dever-se-ia demitir podendo, caso contrário, ter algum maior dissabor e, talvez, perder uma grande parte, senão mesmo, a totalidade, da colossal fortuna ainda há dias revelada.
As perguntas que agora ficam são onde estão os cerca de 88,6% que o elegeram nas últimas eleições e os 60% que o (re)aprovaram em Setembro de 2005?
E mais importante ainda, como se posicionarão os novos líderes egípcios face ao Próximo Oriente (normalmente reconhecido como Médio Oriente pelos norte-americanos) e, especialmente, com Israel.
Não podemos esquecer que os Irmãos Muçulmanos – e não Irmandade Muçulmana ou Islâmica como os jornalistas portugueses continuam estupidamente a se referir a eles e ainda num recente programa da RTP, Prós e Contra, um historiador o voltou alertar para esse erro – devem a sua génese ao anti-semitismo e são umbilicalmente contrários à presença judaica na região.
E, não esqueçamos, que o partido fundado por Mubarak, até agora no poder, está integrado na Internacional Socialista.
Interessante como muitos partidos ditos democráticos, mas com práticas bem autocratas e ditatoriais e no poder há muitos anos, alguns há mesmo mais de vinte anos, são aliados ou associados da Internacional Socialista…
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