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20 fevereiro 2008

França já sofre efeitos colaterais de Kososo?

De acordo com uma notícia do diário moçambicano electrónico O Observador, edição 160, de 21/Fev/2008, o Palácio de Justiça de Ajacico terá sido metralhado durante a noite de terça-feira por um ou vários desconhecidos que se faziam transportar num carro deixando visível na fachada do edifício sete impactos de bala “vários dos quais à altura de um homem, e os CRS de guarda só escaparam aos tiros porque se lançaram ao chão”, conforme terá declarado o procurador da República em Ajaccio, José Thorel, que se deslocou ao local. Segundo o magistrado, “a arma utilizada era de grande calibre e o ou os atiradores terão utilizado uma viatura roubada que foi encontrada em chamas a cerca de 500 metros do Palácio alguns instantes mais tarde”.
Efeitos colaterais da auto-proclamação da independência do Kosovo e do reconhecimento do Estado kosovar pela França?
É preciso não esquecer que os corsos desde há muito que lutam pela independência da ilha.
Relembremos que já em Setembro de 2005 a Câmara Municipal de Ajaccio foi atingida por um um rocket, num local muito perto do gabinete onde se encontrava o presidente da autarquia, sem contudo, e também dessa vez, sem fazer feridos, ao contrário do verificado no início do ano de 2007 onde uma pessoa morreu e outra ficou ferida devido a um atentado levado a efeito, especulou-se, por nacionalistas corsos.

31 janeiro 2008

Quando o 4 de Fevereiro se aproxima…

O blogue “Cidadãos pela Frente 2008” traz à colação, e em vésperas do 4 de Fevereiro, um apontamento de um grupo de jovens onde se questiona da legitimidade de um movimento/partido (para quando devolver à História de Angola os títulos dos Movimentos de Libertação e a adoptarem somente títulos partidários válidos em Democracia?) em se apropriar da data como sua, em vez de, historicamente, deixá-la ao natural fruo pelo povo angolano.
Um apontamento que está na linha de uma entrevista a Jaime Araújo Júnior, conduzida por Jorge Eurico e publicada no Notícias Lusófonas [em 3/Fev/2007], sobre a figura do Monsenhor Cónego Manuel de Melo e do seu contributo para o 4 de Fevereiro e para a emergência do Nacionalismo angolano.
Ou seja e chamando as coisas pelos nomes, como um acto libertador de um movimento popular e autónomo foi – e o tem sido ao longo dos decénios – aproveitado para fazer emergir uma organização, que ainda não tinha os alicerces que hoje ostenta – e por vezes demasiado ostensivos para quem afirma, pela voz do seu líder carismático, ganhar mal e pouco nos lugares do poder –, arrogando-se no direito de dizer que a sua luta armada começou naquela histórica data. Mais ainda quando a maioria dos elementos que se sublevaram naquela data pertenciam ou eram simpatizantes de uma organização que ainda não tinha, oficialmente e nunca o quis fazer apropriando-se da data, iniciado a sua luta armada.
É já altura, como afirmam e desafiam os Jovens que escreveram o manifesto publicado no citado blogue, de “… honrar a nossa história e os nossos heróis, mas queremos fazê-lo em nome da verdade histórica.”
É altura da verdade histórica, sem sofismas nem falsas encenações, ser devolvida ao povo angolano.
Ninguém pode esconder a História.
Ninguém tem o direito de se apropriar de um facto histórico que esteve, também ele, na génese do Nacionalismo angolano.
Os heróis nacionais não têm partidos, mas objectivos. E esse chamava-se, apelida-se e continuará a se denominar ANGOLA!
Gozemos o 4 de Fevereiro como um data histórica e alegre que é, e que, por sinal, será também uma data de muita folia, ou não estivéssemos em pleno gozo de Carnaval. E para ajudar à folia e ao fervor nacionalístico a belíssima carreira que os Palancas Negras estão a fazer no CAN2008.
Publicado no , de hoje, secção "Colunistas"