(retirado do Tantã cultural, nº. 209, ed. Total Angola)
Comemora-se hoje, 4 de Abril, o Dia Nacional da Paz e da Reconciliação
É o quarto aniversário do fim da fratricida luta angolana, com a assinatura em Luanda, em 2002, do memorando de Entendimento, preparado em Luena, e assinado por aqueles que fizeram a guerra (os generais Armando Cruz Neto, Chefe do Estado-maior das FAA, e Geraldo Ucuahitembo “Kamorteiro”, hoje vice-Chefe do Estado-maior das FAA e, na altura, o general das Fala/Unita que aceitou dar a cara pela Paz) e não por políticos de “boa-vontade” como até então.
Interessante um artigo publicado no Jornal de Angola, e citada no AngoNotícias, sobre as palavras proferidas pelo general Kamorteiro às chefias militares angolanas.
Igualmente interessante e pertinente um dos comentários aí registados: a Paz só será consolidada quando houver eleições e se registar uma reestruturação do Governo.
Será suficiente?
2 comentários:
Também acho, embora longe, que já estava no tempo de haver eleições!! - quanto à Paz, mesmo assim, a Guerra acabou e isto só faz sentido para quem desejou a primeira e sofreu, muito!, a segunda - abraço, IO.
Paz? Esta paz a que todos nos referimos e a paz que se experimenta em consequencia do silencio das armas. Porem, ainda nao ha paz. Num pais como Angola, onde as necessidades primordiais como agua pura, electridade, alojamento, justica, uniao, etc nao existem, nao se pode comemorar paz. O ser humano Angolano e seus direitos devem ser vistos com prioridade neste momento. Porem, o presidente nao se pronuncia de eleicoes pois lhe convem continuar com este tipo de sanzala para continuar a roubar e fazer o que faz. Tudo o que se faz aqui nesta terra onde estamos se paga tambem aqui. Esta e a minha refleccao acerca deste assunto. Obrigada pela opurtunidade de me poder expressar.
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