Tal como em Itália, também no Peru parece que as sondagens foram derrotadas pelo voto.
De acordo com as primeiras projecções eleitorais passariam à segunda volta, a realizar em Maio, o candidato populista bolivariano Ollanta Humala, pró-Hugo Chavez, e a conservadora-cristã Lourdes Flores.
Todavia, e de acordo com o mapa acima e quando estão escrutinados cerca de 87% dos votos, parece que o liberal e antigo presidente Alan Garcia surge, nesta altura como o mais provável candidato a acompanhar Humala à referida 2ª volta – nesta altura parece que é a única certeza.
Garcia espera que o voto camponês, ainda não contado, o possa favorecer e consagrá-lo como o oponente de Humala. Considerando o apoio que Humala tinha junto deste sector, o mesmo que consagrou Chavez, na presidência da Venezuela, "Lula" da Silva, no Brasil ou um Evo Morales, na Bolívia, é - ou será - um pouco estranha esta esperança.
Por sua vez, e aqui a similitude com os italianos é interessante, a Unidad Nacional, de Flores, espera que os votos dos peruanos no exterior inverta a situação actual.
Mas tal como em Itália, ou como em São Tomé e Príncipe e como foi em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, os diferentes opositores não se conformam e exigem recontagem atrás de recontagem evocando “errores involuntarios” entre as actas observadas e a contagem de votos.
Entretanto, o demissionário presidente Alejandro Tolledo assina hoje um Tratado de Livre Comércio (TLC), com os EUA, no âmbito de um possível alargamento da NAFTA.
Será uma forma dos EUA contrariarem o contínuo aumento de governos mais "esquerdistas" no seio da OEA.
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