O Professor-Engenheiro – só escrevo assim porque temos o Atlântico a separar-nos, dado que sei que ele não gosta destes “inócuos” formalismos muito ao gosto daqueles que fazem do título um meio de evidência, o que não se passa com ele – Feliciano Cangue, angolano que debuta entre Angola e Brasil concedeu à “Global Voices” o privilégio de ser ouvido numa interessante entrevista conduzida pela Clara Onofre.
“Feliciano J. R. Cangüe é autor do blogue Hukalilile (Don't cry for me Angola). Colaborador involuntário do Global Voices, ele é um dos muitos blogueiros que ajuda esta jornalista a escrever e a partilhar com os leitores episódios da sociedade angolana.
Feliciano é o primeiro de vários blogueiros angolanos que farão parte de uma série de entrevistas a serem publicadas no GV. Este professor e engenheiro de profissão, que divide o seu tempo entre Angola e o Brasil, respondeu às nossas perguntas sem camuflagens e rodeios.”
Assim inicia Clara Onofre, a apresentação do autor de “Hukalililile – Don’t cry for me Angola”.
Cangue que tenho por “e-amigo” e “e-companheiro” e que reforçou essa condição ao colocar-me entre os três blogues angolanos formadores de opinião (os outros dois companheiros que me acolhem como tal são os jornalistas – desculpem, o lapso – Jornalistas Wilson “Dádá”, com o “Morro da Maianga”, e Orlando Castro, com “Alto Hama”) afirma entre outros factos que o bloguismo em Angola ainda sente certo estrangulamento devido, em grande parte, ao «difícil acesso à internet ou o preço elevado dos computadores. As pessoas dão preferência às questões de sobrevivência, relegando as novas tecnologias para segundo plano» e às contingências resultantes de uma colonização nem sempre muito aberta seguida de dois períodos de forte impacto castrense que limitaram a livre a utilização do bloguismo livre e influente pelo que «é natural que a cultura de livre expressão não faça parte do nosso quotidiano».
Outra das afirmações de Cangue, e aqui creio que foi a sua veia académica que mais naturalmente se impôs, reporta-se ao momento mais marcante dos últimos 10 anos em Angola. Cangue respondeu – uma resposta que por certo mostra como nas entrelinhas se pode fazer uma crítica mordaz e objectiva – que para ele o «momento mais marcante ocorreu este neste ano de 2009 quando se anunciou a criação de seis universidades públicas que se juntarão à única existente para totalizar sete».
A mostra inequívoca que são a Cultura e a Educação que formam um País…
“Feliciano J. R. Cangüe é autor do blogue Hukalilile (Don't cry for me Angola). Colaborador involuntário do Global Voices, ele é um dos muitos blogueiros que ajuda esta jornalista a escrever e a partilhar com os leitores episódios da sociedade angolana.
Feliciano é o primeiro de vários blogueiros angolanos que farão parte de uma série de entrevistas a serem publicadas no GV. Este professor e engenheiro de profissão, que divide o seu tempo entre Angola e o Brasil, respondeu às nossas perguntas sem camuflagens e rodeios.”
Assim inicia Clara Onofre, a apresentação do autor de “Hukalililile – Don’t cry for me Angola”.
Cangue que tenho por “e-amigo” e “e-companheiro” e que reforçou essa condição ao colocar-me entre os três blogues angolanos formadores de opinião (os outros dois companheiros que me acolhem como tal são os jornalistas – desculpem, o lapso – Jornalistas Wilson “Dádá”, com o “Morro da Maianga”, e Orlando Castro, com “Alto Hama”) afirma entre outros factos que o bloguismo em Angola ainda sente certo estrangulamento devido, em grande parte, ao «difícil acesso à internet ou o preço elevado dos computadores. As pessoas dão preferência às questões de sobrevivência, relegando as novas tecnologias para segundo plano» e às contingências resultantes de uma colonização nem sempre muito aberta seguida de dois períodos de forte impacto castrense que limitaram a livre a utilização do bloguismo livre e influente pelo que «é natural que a cultura de livre expressão não faça parte do nosso quotidiano».
Outra das afirmações de Cangue, e aqui creio que foi a sua veia académica que mais naturalmente se impôs, reporta-se ao momento mais marcante dos últimos 10 anos em Angola. Cangue respondeu – uma resposta que por certo mostra como nas entrelinhas se pode fazer uma crítica mordaz e objectiva – que para ele o «momento mais marcante ocorreu este neste ano de 2009 quando se anunciou a criação de seis universidades públicas que se juntarão à única existente para totalizar sete».
A mostra inequívoca que são a Cultura e a Educação que formam um País…
2 comentários:
Meu Caro,
Quanto mais conheço os jornalistas (e já há trinta e tal anos que isso acontece) me convenço que Tu, entre outros, és mais Jornalista do que muito que até têm carteira profissional. Desde logo porque privilegias muito mais um dos deveres sagrados dos jornalistas: a verdade.
Kdd
Caro Prof. Eugénio,
Não faz muito tempo que tomei conhecimento da publicação da entrevista que concedi a Clara Onofre da Global Voices e da sua repercussão. Aproveito também agradecer ao tratamento que a mesma recebeu neste honrado espaço.
Os que me antecederam são grandes comunicadores. Quero parabenizar-vos por tudo que têm vindo realizar nos longos anos em prol da "matriz I" a da informação - coragem para dizer a verdade. Inúmeros sucessos.
Aproveito desejar-lhe festas felizes e ano novo próspero.
Esses votos são extensivos a todos seus leitores.
Fcangue
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