"Ontem, ao fim da manhã, quando ouvi trechos do discurso do novo (actual e já kota de 30 anos de poder) líder do MPLA, em conversa com um grande amigo e jornalista Norberto Hossi, director deste portal noticioso [Notícias Lusófonas], alertei que as suas palavras – de Eduardo dos Santos, lógico – implicariam uma de duas coisas:
Ou as eleições presidenciais seriam adiadas ou o Projecto Constitucional “C” morreria à nascença.
Ou as eleições presidenciais seriam adiadas ou o Projecto Constitucional “C” morreria à nascença.
E tudo porque Eduardo dos Santos tinha afirmado a dada altura – e cito de cor – “que o MPLA deveria dar condições para que o Governo saído das eleições de Setembro de 2008 deveria cumprir toda a legislatura” (mais coisa menos coisa, mas o sentido foi este).
Ora fazendo fé nestas palavras e sabendo que o projecto “C” próximo da versão apresentada pelo MPLA prevê que o Presidente seja o líder do Partido mais votado para a Assembleia Nacional e como nem o MPLA, nem o presidente Eduardo dos Santos e nem mesmo a Sociedade Civil veria com bons olhos umas novas eleições a tão curto prazo, só seria expectável ou o adiamento das eleições presidenciais para 2012, quando termina a actual Legislatura, ou a vontade democrática seria mais forte e o Projecto “C” deixaria de fazer sentido.
Como não me parece que o espírito democrático tenha descido tão depressa com o espírito de Natal e como não vejo o MPLA prescindir da sua força eleitoral mesmo que pareça haver uma importante contestação ao Projecto “C”, nomeadamente junto de um certo sector importante dos militares, mas também entre militantes do MPLA com quem tive o prazer e oportunidade de falar, pelas omissões importantes que o Projecto apresenta, com especial destaque para a eleição/nomeação do Vice-Presidente, tudo leva a crer que serão as eleições presidenciais que serão adiadas. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
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