Recordo-me que uma das promessas sociais das últimas eleições legislativas seria a construção de um milhão (1.000.000) de habitações para as necessidades da população angolana.
Era – e é – um desafio enorme que foi levado em conta a campanha que, na altura serviria os intentos do partido vencedor e que se tornava cada vez menos credível, embora, reconheça-se, que seriam só para estar prontas até 2012.
Era, como parece que, afinal ainda vai ser.
Segundo a ANGOP uma construtora – ou consultora de origem sul-africana, não tenho a certeza –, LR Group, vai construir, após a assinatura, hoje de um protocolo com o Ministério do Urbanismo e Construção, 100.000 (cem mil) fogos no âmbito dessa iniciativa eleitoral, a que sse juntam as 3.800 casas do tipo T2, T3 para viúvas de antigos combatentes, no bairro Nambambe, na cidade do Lubango, província da Huíla, que já estão apontadas para serem construídas por um consórcio angolano.
Segundo os responsáveis serão construídas vivendas e apartamentos do tipo T3 e T4 de raiz sociais mas cujas dimensões, caso também se incluam as vivendas, me pareçam pouco convincentes para a realidade angolana; cerca de 100 e 120 m2 cada.
Ainda assim, vamos esperar para ver e onde é que as casas vão ser construídas.
Recordemos que, talvez não fosse despiciente começar onde, recentemente e ciclicamente, infelizmente, mais se verificam cheias para realojar aqueles que perderam os seus haveres com as mesmas.
Além daqueles que sem nada o perceberem e muito menos compreenderem estarem a ver o camartelo derrubar as suas pequenas e deficitárias casas, como, por exemplo, no Lubango…
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