14 março 2010

Cabinda, terrorismo ou delito de opinião?

"Por natureza, por feitio, por princípios, abominamos toda e qualquer forma de terrorismo. Seja de Estado, seja contra o Estado ou, mais ainda, seja contra as pessoas e a Humanidade. Por isso, sempre que movimentos ou personalidades ligadas ao terrorismo são apanhadas e detidas não temos qualquer pena delas e consideramos que toda e qualquer penalidade que possam ser alvo é sempre de louvar; mas nunca pela perda das suas vidas, como contrapartida jurídica, porque isso seria descer às suas mais ínfimas infâmias já que isso os levaria à imortalidade e à glorificação que é o que os terroristas mais desejam.

Todavia, há que entender o que é terrorismo e o que é direito à diferença.


E o que se passa, actualmente, em Cabinda parece-me mais uma questão de defesa do direito à diferença de opinião, mesmo que não concordemos com ela, como já, por diversas vezes, aqui e noutras paragens deixamos expresso, do que podermos dizer ou afirmar que, por parte das individualidades detidas há incentivos, mesmo que morais, ao terrorismo.


Uma questão de opinião a que nos reservamos manter até aos Tribunais competentes mostrarem que estaremos errados e que, de facto, as autoridades provaram, rigorosa e cabalmente, as evidências dos actos que levaram às sérias acusações.


Apesar de tudo, acreditamos e queremos continuar a acreditar que os Tribunais angolanos são tão competentes como qualquer outro Tribunal de um outro qualquer País emergente que está a abraçar os novos caminhos da democracia, para fazerem Justiça. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui).

Publicado em Manchete do , sob o título "O que se passa em Cabinda é terrorismo ou delito de opinião?"

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