A fazer fé na notícia do Público, de hoje, e reflectida na imagem acima, tudo parece indicar que a cessação do programa, visando toda uma equipa e sob a desculpa que o mesmo estava em final de contrato, parece mais uma evasiva e uma fuga para a frente a que, antigamente, chamariam de “censura”.
Ora como o artigo de opinião, em questão, que terá motivado este calafrio na equipa dirigente da rádio portuguesa, que por acaso pertence ao grupo RTP – Rádio e Televisão Portuguesa (ou de Portugal, não sei e nem me interessa ir ver o portal), e que por acaso transmitiu o “Reencontro” que parece ter provocado vários desencontros, é natural que nada mais teriam de fazer que impedir que alguma bitacaia vesperal provocasse também algum calafrio em terceiros.
E em terceiros que parecem estar a pagar, também eles, algumas das viagens de alguns dos políticos lusos-arrendais.
Compreende-se!...
1 comentário:
Meu Velho,
Como sabes, que o regime Angolano, ou seja o MPLA, manda em Portugal não é novidade. Há muito que isso acontece. Aliás, não é só em Portugal.
Recordo-te (sei que não era preciso) que no dia 22 de Novembro de 2010 publiquei no Notícias Lusófonas um texto intitulado “Regime de Angola aperta o cerco a todos os que falam de Cabinda”. Nele dizia que “em vários países, nomeadamente em Portugal, os serviços do MPLA estavam a apertar o cerco aos jornalistas, seja por ameaças físicas ou pelas tentativas de suborno”. Três dias depois fui contactado por uma jornalista da RDP/África.
Acontece que até hoje não voltei a ser contactado pela jornalista da RDP/África. Não é, aliás, de estranhar. Os critérios editoriais de quem manda servem exactamente para isso. Confesso que estranhei o contacto, desde logo porque não estava, nem estou, a ver a RDP/África a fazer algum trabalho que possa desagradar aos donos do poder, estejam eles em Luanda ou em Lisboa.
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