Parece que Portugal, e de certa forma pelo que se vai vendo, a Europa, entrou no fim do chamado "european welfare" e no início final da colonização do "american dream"?!
E cantando, cantando... levados, levados.., lá vamos indo ao sabor de mentalidades despudoradas onde os interesses (con)geniais se sobrepõem aos interesses do colectivo...
O Ministro português da Economia e de outros vários ministérios, Álvaro de Santos Pereira, até entrar no Governo de Passos Coelho (PSD/CDS) era professor universitário no Canadá, acordou com uma das duas centrais sindicais portuguesas (com a UGT que a CGTP deu de frosques, como é seu usual, em vez de clamar no lugar próprio…) e com o patronato novas formas de, segundo a sua perspectiva, permitirão incentivar a competitividade da economia portuguesa.
São vários os pontos negociados que podem ser vistos aqui.
Interessantes, nomeadamente, o facto de haver um incentivo a horas extras – quando seria expectável o contrário para obrigar o patronato a ajudar a diminuir o desemprego – tornando-as mais baratas, ou esquecer-se da promessa de contemplar os “recibos verdes” com o direito ao fundo de desemprego – principalmente porque estes pagam impostos como todos os outros excepto o patronato que não precisa de o fazer.
Ou seja, e como o senhor Álvaro afirma – e nisso tem sido coadjuvado por outros seus companheiros – o Governo português foi para além da troika!
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